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Voluntariado: trabalho ou realização?

Uma pesquisa do Datafolha revelou que 30% dos brasileiros dedica uma parte do seu tempo para realizar trabalhos voluntários. Você está dentro ou fora deste percentual? Quer fazer parte dele?

 

Apesar de não receber qualquer remuneração para realizar uma ação de voluntariado, quem participa acumula dois tipos de ganhos: um de origem emocional e outro de natureza profissional.

 

Emocionalmente existe uma recompensa direta proporcionada pela prática do bem em favor de alguma causa relevante. Esta sensação provoca no voluntário um bem-estar que “não tem preço” e paga todo e qualquer sacrifício com um sentimento de utilidade.

 

Profissionalmente há um benefício indireto representado pelo diferencial que o voluntariado agrega ao currículo e que diferencia o praticante dos demais candidatos, na hora de concorrer a uma oportunidade de emprego.

 

Qualquer um pode participar de uma ação voluntária. Caso você esteja pensando em se juntar a uma iniciativa dessas ou já tenha se lançado nesta empreitada, leve em consideração alguns fatores que tornarão sua escolha e participação mais efetivas e muito mais produtivas.

 

Em primeiro lugar, escolha o tipo de projeto onde pretende atuar pela afinidade dele com as suas convicções. Por exemplo: se você se identifica mais com crianças, trabalhar em uma creche será um enorme prazer. Mas se prefere idosos, procure uma entidade que acolha velhinhos. Contribuir com o que você acredita e se identifica é muito mais gratificante.

 

Outra questão é a legitimidade da instituição à qual você está se ligando. Verifique se é idônea, possui registro nos órgãos oficiais e se, de fato, tem um histórico de serviços sérios prestados à comunidade. Infelizmente, algumas organizações desviam os recursos arrecadados para finalidades escusas, ou não utilizam metodologias adequadas para fazer bem feito o que se propõem.

 

Avalie, ainda, o seu desejo e disponibilidade para se comprometer de verdade com as atividades que lhe serão confiadas. Apesar de não representar um compromisso contratual, as instituições e os beneficiados dependem profundamente da sua participação com regularidade.

 

Uma das alternativas para quem não tem certeza se vai se adaptar ao preenchimento da sua agenda com essa atividade é começar por ações pontuais, esporádicas. Depois, quando se sentir contagiado, firme um compromisso permanente e disciplinado.

 

Por fim, uma sugestão muito válida para a sua empregabilidade: una o útil ao agradável, dedicando-se a um trabalho voluntário que, de alguma forma, reforce ou seja complementar à sua área de atuação profissional. Como engenheiro, atue na construção de moradias populares; como professor doa seu tempo para lecionar; e assim por diante. Além de contribuir com o desenvolvimento da sociedade, ainda vai se destacar diante dos recrutadores de recursos humanos.

Vamos ajudar?

 

“Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo.” A célebre frase dita pelo líder religioso, Mahatma Gandhi, expressa o sentimento de um grupo de colaboradores da Santillana Brasil, mobilizados pelo bem-estar do próximo. Graças ao pioneirismo de alguns funcionários, há dez anos a empresa conta com a Comissão Interna de Voluntariado Moderna (CIVM), que, de forma autônoma e independente, organiza diversas ações sociais com funcionários, prestadores de serviço e familiares.

 

Sempre engajados e atentos às oportunidades de ajudar, o grupo tem como mote vencer o comodismo e a falta de tempo, para, em conjunto, propor atividades humanitárias, entre elas campanhas como: o Outubro Rosa, Novembro Azul, Natal, entre outras. E por estarem atentos às necessidades da sociedade, em outubro, realizaram uma campanha interna para arrecadar itens de higiene pessoal para  doação às famílias amparadas pelo Centro de Acolhida para Refugiados da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo.

 

De acordo com Rosa Maria Rodrigues, coordenadora de Direitos Autorais da Editora Moderna e uma das fundadoras do CIVM, a iniciativa foi abraçada pela empresa por reconhecer, nessa situação, a oportunidade de fazer a diferença. “Com o crescimento do fluxo migratório para o país, em especial oriundo de países em conflito (como Síria e do continente africano), os voluntários da CIVM, sensibilizados com a questão emergencial dos refugiados, decidiram contribuir com a campanha da Cáritas e, além disso, por ser o mês das crianças, arrecadaram brinquedos, doces e biscoitos para doação”, revela entusiasmada.

 

E, para dezembro, ações já estão programadas para atender à Cooperativa de Reciclagem Central Tietê, com a doação de dezenas de “sacolinhas” de presentes, e o Lar das Mãezinhas, com a realização de uma festa de Natal, incluindo, ainda, iniciativas com o objetivo de levar conhecimento às crianças e aos jovens amparados pelas instituições Movimento de Apoio à Integração Social (Mais) e da Associação Solidariedade em Marcha (Somar), com a doação de material escolar e livros de literatura infanto-juvenil.

 

E, você? Por acaso participa de algum trabalho voluntário? Que tal ajudar? Para conhecer e se engajar nas ações promovidas pelo grupo, acesse a página da CIVM no Facebook. 

Trabalho voluntário: você já participa?

 

Ainda desconhecido por muitos, o trabalho voluntário aos poucos vem conquistando seu espaço, além de adeptos. Por essência, ser voluntário é ter o desejo de aplicar seus conhecimentos e habilidades especiais e participar de atividades que sejam importantes para a comunidade. É doar seu tempo, trabalho e talento para causas de interesse social e com isso sentir que a própria vida tem um objetivo que há significado e importância.

 

Atualmente, muitas empresas têm investido em programas de voluntariado, como forma de envolver seus funcionários. Pensando nisso, com o objetivo de doar tempo e carinho a quem precisa, os funcionários da Santillana Brasil sentiram-se motivados e decidiram ir além: criaram a Comissão Interna de Voluntariado Moderna (CIVM), em 2005, hoje com dez anos possui aproximadamente 50 ações realizadas. De lá pra cá esse time vem ajudando muita gente, e entre as ações praticadas ao longo do ano, os voluntários promovem a arrecadação de livros para instituições, brinquedos para o Dia das Crianças, Campanha do Agasalho, Campanha da Páscoa e Campanha de Natal, com compra de presentes e de cestas básicas destinados a crianças e idosos.

 

Enquanto trabalham para alcançar seus objetivos, os voluntários da CIVM não desanimam e fazem o que podem para ajudar as pessoas a terem uma vida melhor. “O ser humano está cada vez mais individualista e a relação pessoal mais difícil. Temos que pensar em nossos filhos e netos, no bem estar das pessoas e no futuro do planeta”, enfatiza Márcia Menezes, Diretora Adjunta de Operações da Editora Moderna e uma das fundadoras da CIVM.