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As vantagens da pausa produtiva no trabalho

 

Da mesma forma que o corredor descansa na subida para retomar o fôlego durante a corrida, os profissionais precisam de um momento para relaxar. Acostumados a desempenhar muitas tarefas ao mesmo tempo, administrando prazos, datas e metas, muitos recorrem a um recurso natural para tornarem-se mais produtivos: a pausa durante o expediente.

 

Defendida pelo sociólogo italiano Domenico de Masi, o ócio criativo, outro nome para a pausa produtiva, é quando um colaborador para por um instante o trabalho que estiver fazendo para se desconcentrar e relaxar. Ao retomar suas tarefas, volta, então, mais disposto, criativo e produtivo. Empresas como o Google e Facebook investem no modelo defendido pelo sociólogo, recorrendo às salas de descompressão, videogames, e até mesmo sofás, como recursos para o relaxamento.

 

Neste sentido, outros gestores atentos ao bem-estar de suas equipes têm incentivado a prática dentro de seus departamentos, como revela a coordenadora de RH da Santillana Brasil, Renata Pires Alecrim: “Dentro da equipe que lidero, a pausa é importante para ‘ventilar’ um pouco os pensamentos, um momento de descompressão. Sair do foco do trabalho pode parecer, aos olhos de quem não conhece o perfil dos profissionais de sua equipe, perda de produtividade. No meu caso, é a alimentação para realizar um trabalho com mais energia, mais foco, concentração e qualidade”.

 

Assim como a pausa pode trazer resultados vantajosos para a empresa, bem como para o funcionário, a coordenadora de RH enfatiza que é preciso saber dosar esses intervalos, e faz um alerta: “O segredo está em duas questões: entender o real objetivo de uma pausa no trabalho para cada pessoa e atentar para o limite saudável para isso. O limite saudável precisa ser respeitado e conhecido pelo profissional e o líder. Caso contrário, a pausa se torna sinônimo de procrastinação, falta de envolvimento com o trabalho e baixa produtividade”, sinaliza.

 

Seja para estimular a criatividade, ou mesmo desanuviar da pressão de um grande projeto, a pausa pode ser muito enriquecedora, como bem afirma Domenico de Masi: “Criatividade exige gestão do tempo, que se nutre de ócio”

Currículo 2.0

 

Aquele estático e tradicional modelo de currículo, a cada dia, tem perdido seu espaço. Isso porque, com a chegada de novas tecnologias, Internet e redes sociais, a forma de apresentar a trajetória profissional precisou se adequar às mudanças do mercado e, assim, tem exigido atenção no momento da sua elaboração. Pensando nisso, muitos profissionais investem em currículos mais dinâmicos, que apostem em recursos visuais, evidenciem as competências e apresentem a cronologia da carreira, os principais projetos realizados e, até mesmo, fazendo uso de infográficos.

 

Graças a essas novas versões, os profissionais podem expor suas realizações e resultados pessoais, além das tradicionais informações sobre escolaridade e outras passagens profissionais e, dessa forma, despertar a atenção do recrutador. Além dessas versões mais modernas e digitais, há outras ferramentas on-line que auxiliam os profissionais em busca de oportunidades. Os recursos oferecidos pelo LinkedIn, por exemplo, permitem criar diversos modelos de currículos, de forma automática, bastando que o usuário conecte-se à rede social.

 

Confira alguns links e dicas para seguir às novas tendências do mercado de trabalho:

 

Dicas

  • A versão tradicional permanece, mas deve ser elaborada de maneira resumida. Utilize até duas páginas;
  • Opte por enviar o currículo, de forma personalizada, ao recrutador;
  • Invista em blogs/sites pessoais, que expressem o próprio jeito de ser, discutindo algum assunto e divulgando-o no currículo.

 

Ferramentas

 

Autoestima: como pode influenciar no trabalho?

 

A autoestima pode ser definida como sentir-se bem com a vida, acreditar no próprio potencial, gostar de si, ter amor próprio. Essas características, inerentes ao ser humano, são decisivas para o seu bem-estar pessoal, e fundamentais, também, para o ambiente corporativo. Em outras palavras, a autoestima é essencial para que todos desenvolvam um trabalho de qualidade; para formar a imagem que o profissional passa para o gestor e os colegas; além de facilitar no processo de enfrentar os desafios que surgem habitualmente.

 

Caso não seja trabalhada de forma adequada, a autoestima pode atrapalhar a evolução profissional, uma vez que afeta a produtividade e o desempenho do trabalhador, e pode até trazer riscos para a sua saúde. Uma pessoa com a autoestima equilibrada, tem mais a contribuir, pois acredita em suas habilidades e não tem medo de compartilhar ideias e projetos. Em contrapartida, o profissional sem confiança em si mesmo, pode ser prejudicial para o grupo e também para a empresa, uma vez que está mais propenso ao absenteísmo e por impactar diretamente no relacionamento com a equipe.

 

Naturalmente, nenhum profissional deseja sentir-se com baixa autoestima, porque, muitas vezes, o próprio ambiente é que desencadeia esses sentimentos, seja por falta de reconhecimento, incentivos, ou, ainda, de lideranças mal preparadas. Fundamental, no entanto, é saber dosar a autoestima, pois o excesso pode prejudicar o relacionamento do profissional com o restante da equipe, e em alguns casos, pode passar uma imagem de arrogância.

 

Há, também, o profissional que, por estar afastado do mercado de trabalho, ao participar de uma entrevista de emprego, muitas vezes, não consegue mostrar suas habilidades. Nesse caso, o melhor caminho é buscar ajuda profissional, como, por exemplo, com o coaching profissional.

Procrastinação: acabe com esse mal no trabalho!

 

Sinônimo de adiamento de tarefas, a procrastinação pode ser tratada como o comportamento que pode “minar” a carreira dos profissionais. Com origem no latim, da palavra procrastinatus: pro- (à frente) e crastinus (de amanhã), a expressão vai além da simples preguiça ou má vontade e, em muitos casos, é a raiz de problemas mais graves.

 

Ao adiar projetos e trabalhos, o profissional, quando se dá conta, já está com o prazo no fim e a corrida para cumpri-lo se torna desesperada. Isso acontece porque o cérebro prefere pequenos prazeres momentâneos, e para sentir-se bem agora, opta por atividades menos importantes, como navegar na Internet, falar ao telefone, consultar as mensagens do aplicativo, em detrimento das tarefas que precisam ser cumpridas.

 

Muitas vezes, esse comportamento está associado a outros fatores, como desmotivação com as atividades profissionais, o gestor e/ou a empresa; problemas pessoais; questões relacionadas à saúde; cansaço extremo, como revela a coordenadora de Recursos Humanos da Santillana Brasil, Renata Pires Alecrim. Ela faz um alerta: “Bons profissionais jamais procrastinam porque querem. Entendo que este é um estado que pode ser sintoma de algo que não esteja legal. Não dá para julgar e nem tão pouco prever se os comportamentos de procrastinação de um profissional estão relacionados com questões de bloqueio ou intencionalidade. Para isso, é preciso chegar mais perto e, aí sim, acompanhando o que está de fato originando o comportamento, orientar da maneira mais adequada”.

 

Para mudar o comportamento, o primeiro passo é do profissional, que pode recorrer a algumas dicas:

 

  • Torne os objetivos futuros mais concretos: antes de iniciar a tarefa, faça uma lista com o tipo de satisfação que, uma vez alcançado o objetivo, você obterá, como, por exemplo, terminar rapidamente uma planilha solicitada para evitar a necessidade de fazer horas extras.

 

  • Invista na organização: troque a bagunça da mesa do escritório por algo organizado, com os papéis em ordem, priorizando os prazos mais curtos.

 

  • Desafie-se: a parte mais difícil de começar um projeto é justamente o início. A dica é definir um prazo que estimule: sem essa definição, o mais natural é realizar as tarefas mais prazerosas. Dê o primeiro passo.

Por dentro da Lei da Terceirização

 

No primeiro semestre de 2015, repercutiu um assunto que mobilizou empregadores e empregados, para um tema importante relacionado às leis trabalhistas: a Lei da Terceirização. Com a aprovação, pelos deputados, as instituições privadas, públicas, ou de capital misto, ficam autorizadas a repassar para outras empresas todas as suas atividades. Isto é, a terceirização é caracterizada pela contratação de uma empresa prestadora de serviços, por outra empresa, para realizar atividades específicas e determinadas.

 

Por envolver muitas esferas, o assunto tem tomado grande proporção, uma vez que, de um lado, estão os trabalhadores que acreditam que, com a regulamentação, as relações trabalhistas podem se deteriorar. Já do outro lado, os empresários afirmam que esse novo modelo de contratação contribuirá para a criação de vagas de emprego e a formalização dos serviços.

 

Na prática, muitas empresas já utilizam o modelo, como nos serviços ligados à limpeza e manutenção, segurança, telefonia, entre outros. Com o início da Lei da Terceirização, outras áreas também poderão ser terceirizadas, as chamadas atividades-fim. Por exemplo, uma universidade particular que já subcontrata serviços de limpeza e segurança, poderá contratar professores terceirizados. A única exigência é que a empresa prestadora de serviços seja especializada em uma área de atuação.

 

Do ponto de vista do trabalhador, o terceirizado que executa o serviço não possui vínculo trabalhista com a empresa contratante, mas com a empresa contratada para a realização da atividade especificada. Desta forma, só poderá cobrar seus direitos trabalhistas da empresa contratante, depois de ter cobrado da contratada.

 

O certo é que o assunto ainda renderá discussões, uma vez que segue no Senado Federal para ser aprovado.

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