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Privacidade virtual: devo adicionar colegas de trabalho nas redes sociais?

 

 

A privacidade nas redes sociais é um assunto cada vez mais presente nas discussões sobre as tendências das relações pessoais na nossa sociedade. O tema ganha contornos ainda mais controversos quando envolve também a vida profissional. 

 

A maioria das pessoas já teve a dúvida: adiciono ou não o meu colega de trabalho nas redes sociais? Manter contato com quem trabalha conosco pode ser interessante, mas nem sempre queremos expor o que fazemos em nossas vidas pessoais, fora do ambiente de trabalho. 

 

Um momento descontraído no fim de semana, uma viagem de férias, uma festa em que tomamos algumas cervejas a mais… Muitos momentos são privados, e podemos não querer dividi-los com nossas equipes de trabalho. 

 

O mesmo vale para nossas opiniões sobre política, futebol ou outros assuntos que podem facilmente levantar polêmicas. Às vezes, queremos dividir uma opinião com nossos amigos e familiares, mas não com um chefe, por exemplo. Isso é natural. 

 

Mas então como proceder, se hoje em dia parece que estamos expostos a quem quiser ver? 

 

Um bom começo é diferenciar as redes sociais voltadas para o networking, como o LinkedIn, daquelas que não têm essa finalidade, como o Instagram e o Facebook. 

 

No LinkedIn, pode-se e deve-se adicionar qualquer pessoa da empresa. Vale destacar que o que se compartilha nesta rede deve ser estritamente relacionado com o trabalho. Nada de postar fotos do happy hour

 

O LinkedIn pode inclusive alavancar sua imagem dentro da empresa. Postar artigos interessantes sobre sua área de trabalho é uma boa forma de demonstrar interesse e conhecimento. Este é apenas um exemplo de como esta rede social pode ser usada positivamente. 

 

Quanto às outras redes sociais, a questão é mais delicada. Um bom conselho é nunca postar ou compartilhar nada que possa ser mal visto no ambiente profissional. Por mais que você não envie nenhuma solicitação de amizade para colegas ou superiores, eles podem tomar a atitude de fazer tal convite, e negá-lo pode gerar uma situação constrangedora. 

 

Além disso, mesmo que você não tenha ninguém da empresa na sua lista de contatos no Facebook, alguém pode ter um amigo em comum com você, e ter acesso indiretamente ao que você está compartilhando na rede. 

 

O importante é perceber que, nos dias atuais, a vida pessoal é inseparável da vida profissional. Ainda que não pareça, somos observados em todas as atitudes que tomamos no ambiente virtual, e uma postagem inadequada pode acabar com os nossos planos de crescimento na empresa ou mesmo minar uma oportunidade de trabalho interessante em uma nova organização. 

 

Recrutadores de empresas costumam averiguar o tipo de conteúdo postado por potenciais colaboradores nas redes, e esse pode ser um critério eliminatório, dependendo do teor das postagens. 

 

Por isso, o cuidado com o que se diz e mostra nas redes sociais deve ser constante, independente de ter ou não colegas e superiores entre os amigos. 

 

O outro lado também deve ser destacado. Se você ocupa um cargo de gestão, ou tem colaboradores subordinados a você na empresa, evite fazer com que eles se sintam observados em suas redes sociais pessoais. Não adicione seus funcionários no Facebook, espere que eles te adicionem. 

 

Vale também prestar atenção à sua atitude em relação ao que eles postam nas redes sociais. Uma foto na praia não demonstra mais ou menos dedicação ao trabalho do que uma foto com roupa social no escritório. O que as pessoas fazem em seu tempo livre pouco ou nada diz sobre sua capacidade como profissionais. 

 

Em resumo, mais do que uma questão sobre adicionar ou não colegas nas redes sociais, trata-se de um cuidado constante com a sua imagem profissional em todos os âmbitos. O ambiente virtual já não pode ser separado da “vida real”, e cada vez mais temos de estar atentos a isto.

Comportamento profissional nas Redes Sociais

 

Um conhecido ditado popular diz que “bom senso e chá de erva cidreira não fazem mal a ninguém”. A mensagem nunca se fez tão útil como nos dias de hoje, em que a conexão online é intensa e ilimitada, 24 horas por dia. Aparelhos multifuncionais e recursos para redes sociais são apresentados diariamente em um convite para interação e participação cada vez maior nas mídias. Porém, alguns cuidados devem ser tomados para que o usuário não cause armadilhas para si. Ciladas que podem comprometer uma imagem profissional e levar até a prejuízos jurídicos, em casos de ofensa a honra, dignidade e a imagem de alguém.

 

Pesquisa realizada pela Office Team, empresa do grupo Robert Half – especializado em recrutamento e seleção – aponta que o comportamento inadequado nas redes sociais pode manchar a reputação de um profissional. Para 45% dos 300 gestores de recursos humanos entrevistados, postagens inadequadas podem custar a participação em processos seletivos. Entre os entrevistados, um em cada três afirma que publicar ou ser marcado em fotos questionáveis são as principais gafes cometidas.

 

A pesquisa mostra também a pouca importância dada pelos usuários à sua imagem profissional na internet. Muitos consideram as redes sociais como lugares para diversão ou para desabafos. O que pouca gente lembra é que os recrutadores usam as redes sociais como ferramenta de análise de perfis profissionais e de possíveis candidatos.

 

É comum ver centenas de likes nas fotos em que os usuários aparecem em viagens ou festas, regadas a bebedeira, “pegação” e pouca roupa. O que pode parecer popularidade aos olhos do protagonista deixa claro aos profissionais de RH a falta de bom senso do profissional.

 

Assim como as fotos, as opiniões também são percebidas nas redes, especialmente no Facebook e LinkedIn, que se transformaram em territórios para opiniões, debates e polarizações sobre qualquer assunto, de política à igualdade de gênero. Neste campo, a diferença entre a argumentação e a agressão se encontram em uma linha extremamente tênue. 

 

De acordo com a opinião de diversos gerentes de RH, mesmo diante de tanta informação, ex-funcionários ainda usam as redes para criticar empresas ou ex-chefes. “Os candidatos estão mais conscientes com relação a exposição, mas ainda existem alguns casos. Aqui vale lembrar o famoso conselho que todo mundo deve ter ouvido em casa “se você não tem nada de bom para falar, não fale nada”, expõem.

 

De acordo com os profissionais de RH, o mercado de trabalho está cada vez mais dinâmico e é comum um profissional passar pela mesma empresa mais de uma vez. “É preciso usar as redes sociais com maturidade para evitar constrangimentos. O bom senso é fundamental para que o profissional tenha as portas da empresa por qual passou abertas em qualquer momento da vida”, concluem.

 

Como se vê, o mundo é redondo e o lugar que parece ser o fim pode ser o começo. 

Série: O acesso das redes sociais no trabalho

 

O acesso às redes sociais durante a jornada de trabalho tem sido uma prática comum em boa parte das empresas. Quer seja numa reunião de equipe ou mesmo durante as tarefas diárias, acessá-las já faz parte da rotina dos colaboradores. Longe de ser uma atividade positiva, a atitude tem efeitos negativos na eficiência e também no bem-estar dos profissionais.

 

Estudo realizado pelo professor de computação da Middle Tennessee State University, Stoney Brooks, comprova que acessar as redes sociais durante o horário de trabalho reduz a produtividade, inclusive dos colaboradores mais concentrados. A partir desse estudo, observa-se que ao investir pouco tempo que seja no acesso, seja pelo computador ou smartphone, o profissional tem mais dificuldades para retomar a tarefa, além de resultar em menos eficiência.

 

Além dos prejuízos causados à realização das tarefas, a prática pode ocasionar prejuízos à imagem do profissional, uma vez que, ao acessar constantemente as redes sociais, pode ser penalizado com advertências do gestor ou até mesmo com a demissão, em casos mais graves.

 

Por isso, o colaborador precisa estar atento à forma como se relaciona com a tecnologia, e utilizá-la a seu favor. Veja como é possível:

 

  • Use as redes sociais de forma mais consciente; mantenha-se no controle. Se notar que o hábito está exagerado, uma dica é desconectar e voltar a acessar quando concluir as tarefas.
  • Reserve um tempo para acessar as mídias sociais. Exemplo: pela manhã, antes de começar o expediente, ou no horário de almoço.
  • Silencie as notificações do computador, ou celular, dessa forma, você não se distrairá e manterá o foco nas atividades. 

Uso das tecnologias versus a produtividade

 

Um dos principais motores de uma empresa, a produtividade, tem sido ameaçada por um vilão no cenário corporativo: o celular. Indispensável para os dias atuais, o uso constante da tecnologia, principalmente do smartphone, tem causado impactos negativos a muitos colaboradores, que sem perceber, acabam perdendo horas de trabalho devido ao vício tecnológico. Além dos danos relacionados à produtividade, muitos profissionais passaram a apresentar problemas de saúde, pelo uso abusivo, entre eles, prejuízos à coluna cervical, síndrome do olho seco, insônia causada pelo uso antes de dormir, e outros problemas.

 

De acordo com pesquisas norte-americanas, as interrupções no trabalho comprometem 30% da capacidade de desempenhar atividades, pois a concentração é essencial para que o colaborador mantenha o foco. Desta forma, empresas têm investido na conscientização dos funcionários, uma vez que muitos gestores perceberam que proibir o uso não é boa opção. Isso porque, da mesma forma que o acesso à tecnologia pode trazer inovação e criatividade, o uso demasiado pode acarretar perda de foco e impactos nas metas.

 

Outro vilão da produtividade nas empresas tem sido o uso exagerado dos aplicativos de bate-papo via celular (WhatsApp, Viber e outros). Considerados importantes ferramentas de comunicação, esses canais deixaram de ser usados apenas para as questões particulares dos colaboradores e tornaram-se, agora, uma ferramenta de trabalho. Grupos são formados para tratar de assuntos corporativos, que muitas das vezes deveriam estar restritos a outros canais de comunicação interna. Por esta razão, é necessário ter cautela nesta prática.

 

Por ser uma tendência e o uso, uma realidade, cabe às empresas educarem seus colaboradores para o uso consciente do celular e definir algumas regras. Confira algumas sugestões:

 

  • Opte por deixar o celular no modo silencioso;
  • Crie espaços para o uso livre (área de convivência, café e demais locais);
  • Estimule o acesso em pausas programadas, e combine horários nos quais a demanda de trabalho é mais amena;
  • Em reuniões, evite levar o celular para não causar interferências;
  • Defina um limite de utilização;
  • Em atividades que exijam atenção máxima, o uso do celular deve ser restrito.

Internet: Não perca o Foco

 

Cada vez mais a Internet tem feito parte do cotidiano e criado nova forma de viver, trabalhar e se socializar. Além de entreter, revela-se uma poderosa ferramenta de aprendizado, com inúmeros benefícios e facilidades, desde que bem utilizada.

 

Da mesma forma que a rede pode contribuir com um universo de conhecimento, também pode dispersar e, em vez de excelente canal, passar a ser vilã. Naturalmente, estar informado e atento ao que ocorre no mundo é importante, mas a forma como a Internet será utilizada determina o tempo e resultado de uma pesquisa. Isso porque uma pessoa centrada usará a rede a favor de seu desenvolvimento pessoal e profissional, explorando os recursos de forma positiva e direcionada.

 

E para saber como explorar a Internet, sem perder o foco, confira algumas dicas:

 

• Reserve um tempo para as redes sociais e sites favoritos: definir um horário é fundamental, para não se dispersar.

 

• Durante a pesquisa: ao visitar um site, avalie se a página traz conteúdo relevante e, atenção, quanto mais links o direcionarem a outras páginas, mais distante você ficará da pesquisa.

 

• Seja disciplinado: determine um tempo médio para realizar cada tarefa, seja de pesquisa ou no momento de descontração. Assim, você se acostumará a agilizar seu serviço sem perder a qualidade.

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