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Generalista versus Especialista

 

 

Para muitos profissionais, a carreira é construída com pequenos passos, muitas vezes pode ser iniciada numa oportunidade de estágio e naturalmente conduzi-los para uma especialidade. Outros, porém, vivenciam várias áreas, setores e, com o tempo, tornam-se generalistas. De fato, o mercado de trabalho é exigente e busca mesclar esses dois perfis profissionais que, em conjunto, refletem os resultados almejados pela companhia.

 

Mas saber escolher entre ser um profissional especialista ou generalista, nem sempre é decisão clara porque a carreira conduz para caminhos não imaginados. Esse é o caso do divulgador especialista da Editora Moderna, Rafael Patriarca Domingues. Ele optou pela graduação em Educação Física, mas acabou se identificando e se aperfeiçoando para evoluir na área comercial. “Percebi que poderia ser feliz nessa área, porque sempre fui muito preocupado com minha carreira profissional. Por isso, optei por cursar dois MBAs, na área de gestão administrativa e de pessoas. Desta forma, busquei sempre me destacar para ter promoções de cargo como reflexo do meu trabalho. De certo modo, não planejei ser especialista em alguma área, mas busquei sempre o meu desenvolvimento profissional”, enfatiza.

 

Igualmente importantes, os profissionais generalistas também são valorizados pelo mercado de trabalho, uma vez que adquirem um pouco de conhecimento sobre vários assuntos, devido à sua trajetória multifacetada. Desta forma, podem contribuir em diversos projetos e atuar em várias direções, o que atende à necessidade do mercado na busca de profissionais com uma visão ampla do mundo corporativo, foco na carreira e no trabalho.

 

Com um ou outro perfil, o profissional não deve ser estático. Precisa agir com flexibilidade para mudar a todo o momento, adequando-se a novas realidades e estar preparado para quando a oportunidade ou a necessidade surgir. Para o colaborador da Editora Moderna, a transição foi tranquila e hoje se torna mais clara e feliz: “Gostei muito de ser generalista, mas estou muito contente com o desafio de ser especialista. Saber que você é capaz, que seu relacionamento está fazendo diferença, que está sendo reconhecido nos seus clientes é muito bom. Hoje posso dizer que, se tivesse que escolher, escolheria ser especialista”, encerra.

Ambiente virtual, imagem real

 

As redes sociais causam a falsa impressão de imunidade. Basta ter um perfil em alguma das diversas mídias para perder a invisibilidade – muitas vezes, a sensação é irreal. As pessoas tendem a falar e se expor mais, causando o “efeito da desinibição on-line”, como chama o professor John Suler, da Universidade de Rider, em Nova Jersey.

 

Assim, é fundamental tomar alguns cuidados, ao criar um perfil, principalmente tratando-se do aspecto profissional. De acordo com estudo do CareerBuilder, site americano de recrutamento, cerca de 51% dos empregadores entrevistados disseram ter desistido de contratar um candidato após verificar suas postagens.

 

Algumas dicas simples podem evitar a exposição desnecessária, confira:

 

- Use ferramentas de privacidade: diversas redes sociais permitem alterar a privacidade e escolher quem pode acessar as informações.

 

- Pondere suas postagens: evite palavras chulas e agressivas, lembre-se de que o seu chefe ou futuro recrutador pode ler essa mensagem.

 

- Fotos desnecessárias: antes de publicar uma foto, pense se é realmente necessário. Fotos em situações constrangedoras podem causar danos à sua imagem profissional.

 

- Escolha bem as palavras: se a comunicação oral já causa mal-entendidos, imagine a escrita. Escolher as palavras é essencial para que a mensagem seja entendida claramente.

 

- Linguagem adequada para cada mídia: Cada rede social tem suas particularidades. O LinkedIn, por exemplo, é uma rede profissional, então, utilize-a apenas para esse fim. Já as fotos do fim de semana podem ser compartilhadas no Instagram, Facebook...