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Uso das tecnologias versus a produtividade

 

Um dos principais motores de uma empresa, a produtividade, tem sido ameaçada por um vilão no cenário corporativo: o celular. Indispensável para os dias atuais, o uso constante da tecnologia, principalmente do smartphone, tem causado impactos negativos a muitos colaboradores, que sem perceber, acabam perdendo horas de trabalho devido ao vício tecnológico. Além dos danos relacionados à produtividade, muitos profissionais passaram a apresentar problemas de saúde, pelo uso abusivo, entre eles, prejuízos à coluna cervical, síndrome do olho seco, insônia causada pelo uso antes de dormir, e outros problemas.

 

De acordo com pesquisas norte-americanas, as interrupções no trabalho comprometem 30% da capacidade de desempenhar atividades, pois a concentração é essencial para que o colaborador mantenha o foco. Desta forma, empresas têm investido na conscientização dos funcionários, uma vez que muitos gestores perceberam que proibir o uso não é boa opção. Isso porque, da mesma forma que o acesso à tecnologia pode trazer inovação e criatividade, o uso demasiado pode acarretar perda de foco e impactos nas metas.

 

Outro vilão da produtividade nas empresas tem sido o uso exagerado dos aplicativos de bate-papo via celular (WhatsApp, Viber e outros). Considerados importantes ferramentas de comunicação, esses canais deixaram de ser usados apenas para as questões particulares dos colaboradores e tornaram-se, agora, uma ferramenta de trabalho. Grupos são formados para tratar de assuntos corporativos, que muitas das vezes deveriam estar restritos a outros canais de comunicação interna. Por esta razão, é necessário ter cautela nesta prática.

 

Por ser uma tendência e o uso, uma realidade, cabe às empresas educarem seus colaboradores para o uso consciente do celular e definir algumas regras. Confira algumas sugestões:

 

  • Opte por deixar o celular no modo silencioso;
  • Crie espaços para o uso livre (área de convivência, café e demais locais);
  • Estimule o acesso em pausas programadas, e combine horários nos quais a demanda de trabalho é mais amena;
  • Em reuniões, evite levar o celular para não causar interferências;
  • Defina um limite de utilização;
  • Em atividades que exijam atenção máxima, o uso do celular deve ser restrito.

Hackathon: a maratona que invadiu o mundo corporativo

 

Inicialmente aplicada na área de tecnologia, a prática deixou de ser exclusividade do segmento de programação e, atualmente, envolve diversos setores do ambiente corporativo. O curioso nome vem da junção das palavras hack (do inglês, explorar áreas da programação, não necessariamente voltada a crimes digitais) e marathon (maratona, em português).

 

Definido como uma maratona de programação, o Hackathon tem o objetivo de tirar uma ideia do papel em curto espaço de tempo. Mas, para realizá-lo, é preciso determinação, para transformar ideias, valorizando a tomada de decisão e, ao mesmo tempo, tirando o foco do resultado imediatista. Assim, o processo de aprendizado é valorizado, por proporcionar a interatividade entre pessoas dos mais variados setores que nem sempre convivem no dia a dia.

 

Não existe um padrão de como fazer, no entanto, alguns fatores como motivação, estrutura, tempo, cronograma e seleção de quem vai participar podem fazer a diferença. As equipes costumam ser compostas por profissionais de diferentes áreas e cada membro é responsável por uma atividade. O objetivo desse exercício é ousar; acelerar processos por meio da criatividade; gerar uma sinergia que facilita o desenvolvimento do projeto, estimulando a inovação.

 

Assim, fica muito mais fácil entender os processos e as necessidades da empresa, e ter mais tempo para desenvolver as soluções.

O que move os profissionais?

O que move os profissionais?

 

Em uma equipe é comum observar que cada membro possui características diferentes ao lidar com o trabalho. Alguns são mais produtivos, comprometidos e com foco em resultados, outros trabalham sem alegria e apenas para cumprir com as suas obrigações. A diferença entre eles tem um nome: motivação.

 

O termo é de fácil compreensão, mas efetivamente fica a pergunta: o que move o profissional? Para responder, antes é preciso contextualizar o que é motivação, que pode ser definida como o combustível que impulsiona o profissional a oferecer o melhor em suas tarefas diárias e atingir seus objetivos, melhorando o rendimento e contribuindo para a conquista de resultados positivos para a empresa.

 

A motivação está atrelada ao sentimento interno e individual de satisfação do indivíduo, fator que contribui para a elevação do bem-estar e do sentimento de prazer, competência e autodeterminação. Na vida é inevitável se deparar com momentos de apatia e falta de estímulo, mas deve-se ter atenção quando esse quadro passa a ganhar dimensão e a influenciar negativamente o dia a dia das pessoas. Cabe ao profissional identificar e buscar meios para “driblar” essa situação e garantir a motivação novamente.

 

E se a falta de motivação estiver rondando, invista em algumas dicas que certamente ajudarão a encarar os desafios com mais ânimo e disposição:

 

  • Identifique o que te impulsiona: cada pessoa sabe o que a motiva e, por isso, deve explorar e buscar os fatores que geram motivação.
  • Invista em autoconhecimento: descubra seus pontos positivos e suas fragilidades. Ao identificá-los, fica mais fácil encontrar caminhos.
  • Se for o caso, busque orientação profissional: vale investir em coaching executivo ou mesmo em psicoterapia para auxiliar na busca pela realização profissional.

 

Mantenha sua motivação, mesmo em um ano de crise

 

Estamos no final do 1º semestre de 2015 e as previsões de um ano difícil vêm se confirmando. As perspectivas do baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), poucos investimentos e inflação, acabam por desmotivar os profissionais que almejam evoluir profissionalmente.

 

E contrariando as previsões negativas, o momento é de mostrar capacidade e disposição para enfrentar os desafios e apresentar novas ideias e novos projetos. A palavra é ousar e manter-se atento aos seus pontos fortes, revelando-se capaz de enfrentar com equilíbrio as adversidades. Mesmo que haja momentos de desânimo, é preciso mudar o pensamento, mantendo-se positivo e buscando apoio das pessoas ao redor.

 

Além da confiança e da automotivação, que devem fazer parte desse período, o profissional precisa estar atento às finanças, estruturando um planejamento familiar e eliminando gastos desnecessários. É importante saber investir o dinheiro, para obter mais produtividade, realização pessoal, e lidar com possíveis contratempos ao longo do ano.

 

Estar motivado em épocas de crise é um dos desafios do mundo corporativo. Cabe a cada profissional identificar suas oportunidades de melhoria e propor a mudança, afinal, se queremos mudança no mundo, nem que seja no mundo corporativo, devemos começar por nós.