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Ser um bom chefe é...

 

Que tipo de chefe é você? Qual a liderança que exerce sobre a sua equipe? Já parou para pensar nisso?

 

A evolução profissional acontece essencialmente quando nos predispomos a avaliar de forma imparcial o nosso desempenho em uma função. Só assim é possível aperfeiçoar o que é feito de bom e corrigir o que não produz efeitos positivos.

 

Um bom gestor é capaz de levar sua equipe a resultados excepcionais, despertando em cada profissional o que ele tem de melhor para alcançarem juntos uma alta performance. Ao contrário, um gestor ruim é capaz de inibir as qualidades individuais dos seus colaboradores, fazendo com que o resultado coletivo seja menor do que a soma das possibilidades individuais.

 

Um estudo realizado pela Associação de Psicologia dos Estados Unidos revelou que 75% dos trabalhadores americanos consideram seus chefes a maior razão de estresse no trabalho. Outro levantamento feito pelas universidades de Harvard e de Stanford comprovou em suas pesquisas que o stresse no trabalho é capaz de fazer tão mal à saúde, quanto a fumaça diária do cigarro alheio (fumante passivo).

 

O que chama a atenção é que, apesar desses males evidentes à saúde do corpo e da mente, a Associação de Psicologia constatou que 59% dos participantes do seu estudo não pretendem deixar o emprego, mesmo trabalhando infelizes e com alta carga de pressão emocional.

 

Para você que é chefe este dado pode parecer positivo, porque indica que a maioria dos seus funcionários não abandonarão o barco em um futuro próximo. No entanto, existe um lado nada positivo neste percentual que é o fato das pessoas estressadas reduzirem, e muito, a sua produtividade, tanto por conta da falta de motivação, quanto pelas doenças que geram atrasos e afastamentos.

 

É preciso lembrar que as metas de um gestor só serão alcançadas por meio de uma equipe coesa, que trabalha motivada e com alto espírito colaborativo. Quando o grupo não produz o que poderia, o líder também sofre as consequências.

 

Há muitas características necessárias a um bom gestor. Entre elas, destacamos algumas que você pode colocar em prática de imediato e começar a colher bons frutos em pouquíssimo tempo:

 

• Seja duro com os objetivos e suave com as pessoas

 

• Conceda autonomia aos funcionários de acordo com a capacidade de cada um

 

• Dê voz a seus colaboradores e mantenha uma audição ativa para avaliar com atenção o que eles dizem e sugerem

 

• Converse em vez de ameaçar e ordenar

 

• Compartilhe as conquistas com todos em lugar de divulgar que os méritos foram só seus

 

• Reconheça publicamente quem fez um bom trabalho ou superou as expectativas

 

• Forneça feed backs realistas, sugerindo alternativas de mudança

Uma academia diferente para líderes especiais

 

 

 

Busca constante pela excelência!

 

Este é o foco de trabalho que tem orientado todas as atividades estratégicas e operacionais da Santillana Brasil, um grupo focado na melhoria da qualidade da educação e da cultura no Brasil.

 

Dentro deste espírito, a empresa vem desenvolvendo internamente, há cerca de dois anos, o programa Academia de Líderes. A primeira fase foi dedicada aos diretores e gerentes, que participaram de inúmeras atividades para expandir suas habilidades de liderança sobre equipes de alto desempenho.

 

Agora em 2017 está em andamento a segunda fase do programa, com a participação de supervisores e coordenadores que também vivenciam dinâmicas para desenvolverem ainda mais suas competências como líderes.

 

“Esta ação é essencial para a organização em todos os sentidos: capacita nossos líderes para a auto gestão, que é importantíssima antes de gerir equipes; capacita para a gestão dos nossos recursos humanos, que são fundamentais para o sucesso do nosso trabalho e, finalmente, favorece um ambiente de trabalho diferenciado, com oportunidades de desenvolvimento para todos. Isso atrai novos talentos e retém os internos, a fórmula ideal para entrega dos nossos melhores resultados”, comenta Renata Pires Alecrim, gerente de Recursos Humanos da Santillana no Brasil.

 

Líderes da Santillana Brasil, transformando teoria em prática na Academia de Líderes 2017.

 

A gestão de pessoas é o principal foco. Esta fase foi dividida em seis módulos, onde os participantes são constantemente convidados à reflexão e aplicação prática dos mais modernos conceitos de gestão de liderança.

 

Para Raquel Bortoletto, Coordenadora de Produção de uma das empresas do grupo no Brasil, o UNO Educação, “mais do que no aspecto liderança, estou me definindo como profissional. Depois do que já participei, não abro mão desse aprendizado!”.

 

A Consultoria Estia, que auxilia a desenvolver a Academia de Líderes juntamente com a Diretoria de Recursos Humanos da Santillana Brasil, têm uma forte preocupação em despertar nos participantes o autoconhecimento, antes de avançar para os módulos dedicados à gestão de equipes/pessoas. “Me enxergo em vários exemplos e vejo as falhas que cometo no dia-a-dia sem perceber. Esse programa não terá resultado se eu não estiver aberta à mudança”, afirma Emeli Mara Machado Fontanielo, coordenadora de custos da Santillana Brasil.

 

Ao todo, são 115 líderes participando deste programa, envolvendo todas as áreas da empresa: comercial, editorial e operações.

 

Os efeitos positivos da Academia de Líderes são verificados em todo o Brasil, como atesta Joselito Soares, supervisor Comercial Regional de Pernambuco: “Uma das grandes marcas deste programa é que ele confere a todos os líderes da Santillana muita maturidade gerencial. Já estou colocando em prática algumas ações e quero continuar após o término. Esta é uma super oportunidade de crescimento pessoal e profissional, com benefícios para todos”.

A exigência eleva os padrões

Ser exigido pelo seu gestor a fazer algo além da normalidade às vezes pode ser desagradável, especialmente quando a forma como isso é feito não é a mais adequada.

 

Alguns gestores têm dificuldade para exercer o que faz parte das suas obrigações, que é cobrar melhores resultados dos profissionais que estão sob sua responsabilidade.

 

Por falta de jeito, em lugar de exigir mais motivando os colaboradores e darem o melhor que podem, “chefes” ordenam que o trabalho seja feito por obrigação e sem estímulos.

 

De outro lado, nem sempre os funcionários estão preparados para receberem cobranças como parte natural do processo evolutivo do trabalho.

 

Existem muitos que se sentem mal diante das exigências feitas pelo gestor e não conseguem enxergá-las como um claro sinal de confiança, uma vez que só se exige de quem se sabe ser capaz de produzir muito mais.

 

Toda cobrança dentro do ambiente empresarial é uma moeda com duas faces: a do gestor e a do funcionário. Quando esses dois lados entram em sintonia e assumem os seus papéis no processo de enriquecimento da atividade profissional e da produtividade, ambos têm a ganhar.

 

Veja algumas recomendações que podem ajudar muito se forem colocadas em prática, independente da função que você exerce:

 

Para Gestores

  1. Exija apenas o que o funcionário está preparado para entregar.
  2. Deixe claro o que espera que ele faça e como quer que seja feito (quantidade, prazo etc.).
  3. Trate a exigência como uma questão profissional e não pessoal.
  4. Demonstre que confia no potencial do outro para estimular que ele faça.
  5. Sempre reconheça o esforço que foi feito para garantir melhoria constante.

 

Para Funcionários

  1. Enxergue seu gestor como um mentor que pode lhe ensinar muito.
  2. Entenda a cobrança como um compromisso para o futuro, não uma avaliação negativa do passado.
  3. Separe o criador, que é você, da criatura que é o seu trabalho: as exigências são feitas ao que você pode criar, não representam uma crítica pessoal.
  4. Acredite em você, tanto quanto seu gestor está acreditando.
  5. Aprenda a fazer diferente e sempre mais para se tornar um profissional cada vez melhor.

Lideranças em favor dos colaboradores

 

Já dizia Abraham Lincoln: “A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns”. Nessa afirmação do ex-presidente americano, nota-se que liderar pessoas vai muito além de dar ordens, mas significa engajá-las, valorizando o empenho, para trazer resultados à empresa. Isso porque a figura do chefe sisudo, que apenas dá ordens e exige de seus funcionários eficiência, tornou-se ultrapassada.

 

As empresas evoluíram e notaram que esse modelo de gestão não se adequa mais à realidade do país, e agora exige profissionais que encarem a liderança como um processo de troca, horizontalizado. Hoje, para liderar uma equipe, o colaborador precisa ser comunicativo, responsável e também ganhar o respeito e a confiança da equipe. Aquele chefe frio, que não se envolvia com os funcionários e muitas vezes era temido devido à sua posição, aos poucos, dá lugar a líderes mais humanos e cientes do seu papel na formação dos profissionais.

 

Liderar uma equipe não é um processo fácil, porque inspirar pessoas, influenciando-as positivamente e direcioná-las para o desenvolvimento de suas tarefas, pede autoconhecimento e aperfeiçoamento. Para isso, os gestores podem contar com algumas ferramentas que o ajudam a evoluir, como o processo de coaching, que ensina a liderar e os torna aptos a conduzir as pessoas de uma maneira positiva, obtendo resultados satisfatórios.

 

Apesar da capacitação, não existe uma receita para se tornar um líder de sucesso, porque naturalmente cada profissional encontrará o seu caminho para conduzir e inspirar sua equipe. Fundamental, no entanto, é lançar um olhar para cada colaborador, valorizando as habilidades, respeitando suas dificuldades, e trabalhando com a pessoa para ajudar a superá-las. 

Sou líder, e agora?

 

Liderar uma equipe é o sonho de muitos profissionais. Porém, a primeira experiência exige aprendizagem e muita habilidade para o novo líder construir a sua imagem como gestor. Além desses atributos, de acordo com Michael Watkins, autor do livro Os Primeiros 90 Dias – Estratégias de Sucesso para Novos Líderes, os três primeiros meses são importantes para definir prioridades e planejar estratégias. Para ele, é comum os novos líderes agirem com insegurança ou mesmo irem com “muita sede ao pote”, comprometendo sua evolução na empresa.

 

Você é um novo líder? Então confira alguns passos que o conduzirão ao sucesso nesse desafio:

 

1º passo: ao assumir o cargo de liderança, é importante conhecer a equipe, delegar tarefas e confiar nas pessoas;

 

2º passo: seja humilde para estabelecer uma boa e sólida liderança;

 

3º passo: a cobrança será ainda maior, com relação ao seu papel na empresa. O profissional agora responde não só pelo seu trabalho, mas também pelo rendimento de toda a equipe;

 

4º passo: saiba administrar o seu tempo e de toda a equipe. O líder deve estabelecer metas para os subordinados e se envolver, contribuindo para que sejam cumpridas;

 

5º passo: compartilhe informações, mantendo a equipe alinhada e motivada em relação às metas. Estabeleça boa comunicação para criar envolvimento, participação e confiança mútua.

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