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Gestão de conflitos

 

Entre tantos desafios enfrentados pelos líderes na condução de suas equipes, há um tema que merece atenção: a gestão de conflitos. Além das tradicionais competências exigidas como ser inspirador, desenvolver pessoas e ser comunicador, liderar exige administrar conflitos que são inerentes às relações humanas e, por isso, difíceis de serem conduzidos.

 

Muitas vezes, entre áreas, setores, ou mesmo no departamento, acontecem divergências de ideias e opiniões e cabe ao líder se posicionar e atuar como um “maestro”, a fim de harmonizar e comandar o desfecho do conflito para um acordo mútuo. Essa conduta é aplicada pela gerente comercial da Santillana Brasil, Sônia Corrêa Marques, que acredita ser preponderante a figura do líder na condução do problema. “A equipe sempre espera do líder uma intervenção e uma ação positiva. Ainda mais na área comercial, onde a urgência e as negociações exigem das áreas ‘fornecedoras’ uma certa agilidade, muitas vezes, não compreendida pelos responsáveis. Aí entra o papel do líder”, afirma.

 

À primeira vista, pode não ser fácil saber como agir, uma vez que é preciso cautela para analisar o fator que motivou o problema. Para Sônia, o primeiro passo é escutar as partes envolvidas, organizar as ideias e depois partir para as devolutivas a ambos. “O bom senso e a imparcialidade que adquirimos com a maturidade corporativa, são sempre bem-vindos nessa hora”, complementa.

 

Outro passo importante é estabelecer comunicação assertiva entre gestor e equipe, alinhando expectativas e promovendo um feedback sempre que necessário. Além disso, é fundamental que o líder e também o colaborador expressem suas opiniões de forma assertiva e empática, para, desta forma, resolver as dúvidas ou incertezas.

 

Em contrapartida, a omissão do líder para gerir um conflito pode ser prejudicial e agravar a situação. Nesse sentido, estar próximo da equipe e ser pontual na condução dos atritos pode ser decisivo, como afirma Sônia. “Muitas vezes, as pessoas já não têm muita empatia e um assunto sem importância toma dimensão irreal; desta forma, entra o nosso papel de ponderar e acabar com os conflitos”, determina.

 

O assunto requer atenção e cabe ao líder atuar com empatia e objetividade para conduzir o conflito. A equipe deve estar comprometida, mas, para isso, o gestor deve oferecer os recursos emocionais para sair da situação de desconforto.

Sou líder, e agora?

 

Liderar uma equipe é o sonho de muitos profissionais. Porém, a primeira experiência exige aprendizagem e muita habilidade para o novo líder construir a sua imagem como gestor. Além desses atributos, de acordo com Michael Watkins, autor do livro Os Primeiros 90 Dias – Estratégias de Sucesso para Novos Líderes, os três primeiros meses são importantes para definir prioridades e planejar estratégias. Para ele, é comum os novos líderes agirem com insegurança ou mesmo irem com “muita sede ao pote”, comprometendo sua evolução na empresa.

 

Você é um novo líder? Então confira alguns passos que o conduzirão ao sucesso nesse desafio:

 

1º passo: ao assumir o cargo de liderança, é importante conhecer a equipe, delegar tarefas e confiar nas pessoas;

 

2º passo: seja humilde para estabelecer uma boa e sólida liderança;

 

3º passo: a cobrança será ainda maior, com relação ao seu papel na empresa. O profissional agora responde não só pelo seu trabalho, mas também pelo rendimento de toda a equipe;

 

4º passo: saiba administrar o seu tempo e de toda a equipe. O líder deve estabelecer metas para os subordinados e se envolver, contribuindo para que sejam cumpridas;

 

5º passo: compartilhe informações, mantendo a equipe alinhada e motivada em relação às metas. Estabeleça boa comunicação para criar envolvimento, participação e confiança mútua.

Que tipo de líder você é?

 

Liderar é a arte de conduzir pessoas a alcançarem, com êxito, os resultados planejados. Além de gerenciar equipes, uma importante função de um líder é inspirar as pessoas, influenciá-las positivamente e direcioná-las para o desenvolvimento de suas tarefas. Sintetizando, a definição parece simples, mas na prática exige mais competências do que se imagina.

 

Naturalmente, no ambiente corporativo você deve ter se deparado com diversos perfis de líderes, uns mais amorosos, outros mais impositivos, outros ainda mais democráticos. Mas acredite, existem diversos tipos de líderes e certamente você deve se enquadrar em algum perfil. Mas se você ainda não é líder, não se preocupe, aproveite para se conhecer melhor e se preparar para uma futura promoção.

 

- Exigente

Muito crítico, observador e perfeccionista. Costuma ser duro em suas críticas, e acaba gerando medo em sua equipe. Por ser assim, em situações de emergência tende a solucionar os problemas com agilidade e, em contrapartida, os funcionários sentem-se tolhidos ao seu lado.

 

- Dirigente

Sua principal característica é apontar as direções claras para a sua equipe. Possui senso de oportunidade, é empreendedor e é capaz de correr riscos e antecipar tendências. Esse líder garante a motivação dos funcionários por meio da transparência.

 

- Afetivo

Preza pela harmonia entre a equipe, é sensível às pessoas e aos seus problemas pessoais. Sua linha de atuação é tratar bem os colaboradores e estes, por sua vez, retribuem com lealdade e alto desempenho.

 

- Democrático

Segue a linha da divisão de responsabilidades, permitindo que todos os liderados participem das decisões importantes do grupo. É aberto ao diálogo e feedbacks constantes para facilitar a solução de problemas internos.

 

- Modelador

Assim como o próprio nome, esse líder se diferencia por modelar a equipe às suas normas e procedimentos, pois acredita ter sempre o melhor caminho para a execução do trabalho. Costuma tomar as decisões sozinho e não as compartilha com o grupo.

 

- Treinador

Aposta nas capacidades individuais de cada um de seus liderados e as utiliza para potencializar seus resultados. Ele investe tempo e esforços para identificar os pontos fortes e fracos de cada colaborador, criando um ambiente colaborativo e ao alcance das metas da empresa.