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Quanto mais inteligência emocional, melhor

 

A partir de 1990, tanto a psicologia, quanto o mundo corporativo nunca mais foram os mesmos para as pessoas em seus ambientes familiares e profissionais. Neste ano, dois psicólogos divulgaram uma nova teoria sobre o comportamento humano, baseada em seus estudos: a Inteligência Emocional.

 

Até este momento da história fala-se apenas na inteligência utilizada para resolver problemas. Pessoas eram consideradas mais ou menos inteligentes para contas matemáticas, gramática, história, ciências e todos os demais conhecimentos.

 

Este pensamento incomodava Peter Salovey, da Universiade de Yale, e John Mayer, da Universidade de New Hampshire, ambas nos Estados Unidos, que queriam entender porque alguém com grande inteligência para cálculos, por exemplo, sob pressão cometia enganos primários. E porque profissionais brilhantes não conseguiam ser mais produtivos para as empresas. Daí surgiu a teoria da Inteligência Emocional.

 

Este pensamento ganhou grande repercussão no mercado oito anos depois, quando Daniel Goleman lançou o livro Inteligência Emocional e conquistou estudiosos de todos os segmentos de atividades.

 

Este foi um pequeno resgate da história, mas o que você precisa saber de verdade é como a inteligência emocional pode te ajudar e como você pode desenvolvê-la para obter ganhos qualitativos em sua vida.

 

A expressão pode ser definida como “ser capaz de monitorar e regular os sentimentos próprios e os de outras pessoas, e de utilizar os sentimentos para guiar o pensamento e a ação”. No papel não parece difícil, mas colocar em prática é uma tarefa um pouco mais árdua.

 

Como controlar os sentimentos quando eles afloram sem aviso prévio nas mais diversas situações? Por exemplo, como administrar a raiva quando o seu gestor te dá uma “bronca”, na sua opinião sem razão aparente? E como gerenciar a paixão quando você trabalha ao lado de alguém que mexe com seu coração, mas não deve alterar sua produtividade?

 

Goleman, em 2002, apresentou resultados de pesquisas que indicavam que a inteligência emocional é responsável por cerca de 80% das competências que distinguem os líderes espetaculares dos demais. Segundo ele: “emoções em equilíbrio abrem portas”. Em desequilíbrio elas podem fechar portas e janelas.

 

Como não existem fórmulas mágicas para nada na vida, você deve disponibilizar um grande esforço pessoal para desenvolver, aos poucos, a sua inteligência emocional. Leia o artigo “Inteligência emocional no trabalho” e veja aqui como é possível obter resultados muito bons com algumas dicas valiosas:

 

• Antes de agir, procure identificar qual a emoção que está no comando: medo, raiva, amor, tristeza, felicidade, ...

 

• Analise o motivo dessa emoção surgir neste momento: está ligada a uma experiência do passado, a algo que aconteceu com um amigo, a uma crença pessoal que vem de longa data, ...

 

• Pense na possibilidade de reagir de forma diferente, mas não indiferente. Ignorar o sentimento não significa que ele não existe na sua vida e não vai alterar suas decisões. Entender o que você sente é o grande segredo

 

• Ressignifique os fatos e as pessoas envolvidas neles. Quando tudo parece desabar à sua frente como em uma implosão, pense nos aspectos positivos da reconstrução. E se as pessoas te incomodam e alteram o seu estado de humor, encontre o que elas têm de bom. A psicologia mostra que o que você não gosta no outro pode ser exatamente o que vocês têm de igual mas você não gosta ou o que ele tem de diferente que você gostaria de ter

 

• Analise as situações em que você agiu impulsionado pelos sentimentos sem controle e verifique as consequências. Imagine-se reagindo de outra forma o que você poderia ganhar. O estado de atenção favorece o controle das emoções

 

• Separe as pessoas dos problemas, incluindo você. Atue e reaja sobre as dificuldades a serem superadas e deixe de lado (mesmo que temporariamente) o que você sente pelas pessoas envolvidas. E não leve tão a sério o que dizem a seu respeito, porque você não é a interpretação dos outros. Você é bem mais do que isso.

Desvendando o absenteísmo

 

Definido pela ausência do colaborador no trabalho, o absenteísmo pode ter causas mais profundas do que se imagina e danos importantes para a companhia. Traduzido em diversas razões, como doenças, problemas com o transporte, motivos familiares, desmotivação, essa é uma prática recorrente e que merece atenção dos gestores e do próprio profissional.

 

Começa com uma simples falta, depois mais duas na semana, e, quando percebe, o profissional já está sem vir na empresa por dias seguidos. Muitas vezes, o colaborador age por impulso e não avalia o dano que está causando para a equipe, bem como para a empresa. Pela falta de inteligência emocional, por não saber lidar com certos conflitos, acaba criando motivos para atrasos e, consequentemente, deixa de produzir. Alguns utilizam a estratégia como forma de pressão para o gestor, outros agem sem pensar. Por isso, é necessário avaliar o seu momento e verificar qual o caminho a seguir. Saber o que te move pode ser um passo inicial para a mudança.

 

Do lado do gestor, é o momento de avaliar as causas das ausências. Para isso, o líder deve estudar os possíveis motivos para entendê-los e evitar que o absenteísmo se torne rotina entre seus colaboradores. Chamar para uma conversa é o primeiro passo, e outras práticas também podem repercutir positivamente, como estar mais próximo do profissional faltante; mostrar que a empresa se preocupa com o bem-estar dele; oferecer feedbacks; valorizar seus pontos positivos, mostrando a sua importância para a empresa.

Inteligência Emocional: você sabe o que é?

Inteligência Emocional: você sabe o que é?

 

Desenvolver a inteligência emocional não é das tarefas mais simples, mas pode, e deve, ser exercitada, uma vez que as emoções têm o poder de influenciar negativamente ou positivamente no ambiente profissional. O termo ganhou destaque por meio do renomado escritor Daniel Goleman, que escreveu um best-seller sobre o tema, que define como “a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”.
 

O desconhecimento geral sobre o assunto faz com que muitos percam a oportunidade de usar as próprias emoções a seu favor no trabalho. O funcionário pode até ser brilhante do ponto de vista técnico, mas nada garante o seu sucesso se o seu comportamento não contribuir. Desta forma, essa competência, que cada vez mais tem o papel de diferenciar os profissionais, permite desenvolver um ambiente harmonioso e, ao mesmo tempo, ser produtivo em ideias e resultados.

Para isso, o profissional deve estar atento a algumas “situações” que acontecem no seu dia a dia e, a partir de então, propor mudanças de padrões e comportamentos.
 

Confira algumas oportunidades de aprendizado e melhoria:
 

- Resiliência: supere dificuldades e desafios e se fortaleça a partir destas situações adversas;


- Comunicação: desenvolva a comunicação, saiba ouvir e se colocar no momento adequado;


- Flexibilidade: situações de conflito devem ser conduzidas com cautela, sabendo o momento de recuar e avançar;


- Assertividade: coloque-se no lugar do outro, tenha empatia, saiba reconhecer uma situação e propor uma solução satisfatória para todos;


- Autocontrole: observe a sua reação frente a uma questão. Evite nervosismo, tensão ou afobação, respire e canalize essa emoção de forma positiva.