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Mais de 50 anos: como voltar ao mercado de trabalho?

 

Não é de hoje que os profissionais têm enfrentado dificuldades para conquistar uma vaga no mercado de trabalho e para aqueles com mais de 50 anos, a busca pode ser ainda mais complicada. Mas, contrariando o senso comum, o mercado tem valorizado essas pessoas muito em razão do aumento da expectativa de vida, uma vez que hoje, uma pessoa com mais de 50 anos ainda é considerada jovem e produtiva.

 

Muitas vezes, os profissionais não valorizam sua capacidade ou, no sentido inverso, potencializam seu histórico profissional, passando a fazer diversas exigências no momento de buscar um novo emprego. E agindo dessa forma, naturalmente, encontram dificuldades de se recolocar no mercado. Especialistas afirmam que é preciso resiliência e estar disposto a participar de entrevistas para empregos temporários ou até mesmo aqueles que não interessem muito.

 

Um ponto que precisa de atenção, são os profissionais que construíram carreiras de mais de 20 anos em empresas e, ao sair, se deparam com a realidade do mercado e a falta de atualização. Outros, porém, optam por empreender e construir seu negócio, colocando em prática todo o conhecimento adquirido ao longo da vida.

 

O desafio existe, mas investindo em algumas dicas, os profissionais com mais de 50 anos podem ter sucesso e conquistar o desejado retorno ao mercado de trabalho. Confira:

 

  • Atualização – Participe de cursos e treinamentos na área, pois, além de renovar conhecimentos, são importantes fontes de relacionamento com novos contatos.
  • Online – Utilize a Internet a seu favor para aprender novas técnicas e estar sempre por dentro do que acontece na sua área.
  • Networking – Invista em perfis nas redes sociais como forma de estar em contato com pessoas já conhecidas e aumentar ainda mais a sua rede de relacionamento profissional.
  • Currículo – Elabore e mantenha o currículo revisado; explore sua trajetória profissional, enfatizando suas principais conquistas e seus desafios.
  • Aparência – O visual é o seu cartão de visita e para causar boa impressão, mantenha o cabelo arrumado, a barba e as unhas feitas.
  • Idade – Muitas vezes está relacionado ao seu estado de espírito, mas jamais minta a sua idade. Por isso, revele a sua experiência, esteja disposto a aprender e mostre que o empregador terá muitas vantagens ao contratá-lo. 

Cérebro ativo em cada idade

 

As habilidades do cérebro humano mudam com o tempo, o que não quer dizer que são perdidas, mas sim alteradas. É o que revela um estudo divulgado na revista Você S/A feito no Massachussetts Institute of Technology (MIT), em parceria com o Hospital Geral de Massachussets, nos Estados Unidos, que identificou um tipo de inteligência que sobressai, em cada faixa etária.

 

Algo que se faz muito bem aos 20 anos de idade pode não ser feito aos 50. Porém, todos têm algo a oferecer em cada idade, justamente porque o cérebro está sempre mudando e se adaptando.

Aprenda a usar essa descoberta científica para evoluir sempre e não apenas profissionalmente:

 

- Aos 20 anos: o processamento de informações e a memória recente estão em alta, o que ajuda a absorver ao máximo cada novidade adquirida. Porém, a pessoa ainda não é capaz de fazer análises profundas, por não ter o conhecimento necessário. Com isso, deve observar para aprender coisas novas com calma e paciência.

 

- Aos 30 anos: já não existe a mesma rapidez para absorver as novidades, mas é a hora do melhor convívio social, o que facilita o networking. Não tente ser rápido e invista na interação social.

 

- Entre 40 e 50 anos: nessa fase a pessoa se torna mais sensível para entender e reconhecer as emoções das outras pessoas, assim, sabe lidar melhor com os outros. Em contrapartida, há baixa na memória de curto prazo e a dica é anotar os compromissos, para não perder nenhum prazo.

 

- Entre 60 e 70 anos: tudo o que foi aprendido na vida já está bem assimilado no cérebro e pode ser usado com eficiência. É uma fase com poder de comparação. Há facilidade em pegar um dado novo e relacionar com o que já vivenciou, fazendo conexões com as experiências do passado.