Itens com a tag habilidades .

Comportamento versus Personalidade nos processos seletivos

 

Muito utilizados em processos seletivos, os testes psicológicos são importante ferramenta para avaliar e também ajudar a revelar com maior clareza o perfil comportamental de um candidato. Isso porque muitos profissionais apresentam comportamento diferente do que é de fato a sua personalidade.

Em outras palavras, durante uma entrevista de emprego, a pessoa pode se revelar de uma maneira, mas ao participar do teste que avalia sua personalidade, apresentar-se de forma diferente do que é na realidade. Como revela Andréa Moraes Cruz, analista de Recursos Humanos da Santillana Brasil, responsável pelo recrutamento e seleção da companhia, os testes psicológicos são específicos para identificar esse  comportamento. “Quando percebemos que um candidato demonstrou um comportamento na entrevista diferente do que apontou em seu perfil, podemos levantar hipóteses. Assim, é fundamental a comparação entre os comportamentos avaliados numa entrevista e o que sugere seu perfil comportamental. Para isso, utilizamos outros tipos de ferramentas, como a observação, escuta analítica e entrevista por competência”, enfatiza.

Além de ser importante canal de avaliação no processo seletivo, a ferramenta possibilita que o gestor defina o perfil para determinada função, e desta forma, enriqueça a equipe com profissionais que estejam em sintonia com a sua realidade. Para que os resultados sejam positivos, entretanto, é importante que o profissional de RH e o gestor estejam alinhados na busca do profissional, como afirma Andréa: “Um processo seletivo assertivo se inicia com um bom alinhamento de perfil. O analista precisa ter claro o que o gestor espera do profissional que atuará com ele. Cabe ao gestor ser o responsável por avaliar critérios técnicos do cargo ocupado. Logo, é possível buscar profissionais de forma mais direcionada, de acordo com os critérios técnicos e as competências que esse profissional precisa ter”.

Qualquer que seja o meio utilizado durante o processo seletivo, é natural que o candidato fique apreensivo e, por vezes, não revele a sua verdadeira essência. Importante, nesse caso, é manter-se atento às seguintes dicas:

  • Por exigir maior concentração e disponibilidade , é importante  se preparar de forma adequada, para isso, é fundamental ter uma boa noite de sono e alimentar-se bem para garantir bom rendimento intelectual.
  • Procure chegar com antecedência ao local, para conhecer e se adaptar ao ambiente.
  • A sinceridade é o melhor caminho, por isso, seja honesto ao transmitir as suas informações.
  • É natural o nervosismo, mas procure pensar positivamente e não focar sua atenção no que vai acontecer. 

Gestão de conflitos

 

Entre tantos desafios enfrentados pelos líderes na condução de suas equipes, há um tema que merece atenção: a gestão de conflitos. Além das tradicionais competências exigidas como ser inspirador, desenvolver pessoas e ser comunicador, liderar exige administrar conflitos que são inerentes às relações humanas e, por isso, difíceis de serem conduzidos.

 

Muitas vezes, entre áreas, setores, ou mesmo no departamento, acontecem divergências de ideias e opiniões e cabe ao líder se posicionar e atuar como um “maestro”, a fim de harmonizar e comandar o desfecho do conflito para um acordo mútuo. Essa conduta é aplicada pela gerente comercial da Santillana Brasil, Sônia Corrêa Marques, que acredita ser preponderante a figura do líder na condução do problema. “A equipe sempre espera do líder uma intervenção e uma ação positiva. Ainda mais na área comercial, onde a urgência e as negociações exigem das áreas ‘fornecedoras’ uma certa agilidade, muitas vezes, não compreendida pelos responsáveis. Aí entra o papel do líder”, afirma.

 

À primeira vista, pode não ser fácil saber como agir, uma vez que é preciso cautela para analisar o fator que motivou o problema. Para Sônia, o primeiro passo é escutar as partes envolvidas, organizar as ideias e depois partir para as devolutivas a ambos. “O bom senso e a imparcialidade que adquirimos com a maturidade corporativa, são sempre bem-vindos nessa hora”, complementa.

 

Outro passo importante é estabelecer comunicação assertiva entre gestor e equipe, alinhando expectativas e promovendo um feedback sempre que necessário. Além disso, é fundamental que o líder e também o colaborador expressem suas opiniões de forma assertiva e empática, para, desta forma, resolver as dúvidas ou incertezas.

 

Em contrapartida, a omissão do líder para gerir um conflito pode ser prejudicial e agravar a situação. Nesse sentido, estar próximo da equipe e ser pontual na condução dos atritos pode ser decisivo, como afirma Sônia. “Muitas vezes, as pessoas já não têm muita empatia e um assunto sem importância toma dimensão irreal; desta forma, entra o nosso papel de ponderar e acabar com os conflitos”, determina.

 

O assunto requer atenção e cabe ao líder atuar com empatia e objetividade para conduzir o conflito. A equipe deve estar comprometida, mas, para isso, o gestor deve oferecer os recursos emocionais para sair da situação de desconforto.

Cérebro ativo em cada idade

 

As habilidades do cérebro humano mudam com o tempo, o que não quer dizer que são perdidas, mas sim alteradas. É o que revela um estudo divulgado na revista Você S/A feito no Massachussetts Institute of Technology (MIT), em parceria com o Hospital Geral de Massachussets, nos Estados Unidos, que identificou um tipo de inteligência que sobressai, em cada faixa etária.

 

Algo que se faz muito bem aos 20 anos de idade pode não ser feito aos 50. Porém, todos têm algo a oferecer em cada idade, justamente porque o cérebro está sempre mudando e se adaptando.

Aprenda a usar essa descoberta científica para evoluir sempre e não apenas profissionalmente:

 

- Aos 20 anos: o processamento de informações e a memória recente estão em alta, o que ajuda a absorver ao máximo cada novidade adquirida. Porém, a pessoa ainda não é capaz de fazer análises profundas, por não ter o conhecimento necessário. Com isso, deve observar para aprender coisas novas com calma e paciência.

 

- Aos 30 anos: já não existe a mesma rapidez para absorver as novidades, mas é a hora do melhor convívio social, o que facilita o networking. Não tente ser rápido e invista na interação social.

 

- Entre 40 e 50 anos: nessa fase a pessoa se torna mais sensível para entender e reconhecer as emoções das outras pessoas, assim, sabe lidar melhor com os outros. Em contrapartida, há baixa na memória de curto prazo e a dica é anotar os compromissos, para não perder nenhum prazo.

 

- Entre 60 e 70 anos: tudo o que foi aprendido na vida já está bem assimilado no cérebro e pode ser usado com eficiência. É uma fase com poder de comparação. Há facilidade em pegar um dado novo e relacionar com o que já vivenciou, fazendo conexões com as experiências do passado.