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Quando o estresse bate na porta

 

Ultimamente, quando você está sob forte pressão diante dos compromissos profissionais, é comum a sensação de falta de ar? O seu coração costuma disparar e você sente até uma certa tontura?

 

Sem querer te assustar muito, apenas o suficiente para você tomar uma atitude rápida, saiba que estes sintomas não são normais. Eles podem representar que você foi alcançado por um dos grandes males da humanidade: o estresse.

 

Para muita gente essa palavrinha virou moda e nem assusta mais. Dizer que está estressada é quase um sinônimo de “estou viva”. Comentar que “essa semana foi estressante” é uma redundância. Mas a situação é mais séria do que parece.

 

O mal maior não está exatamente no estresse, mas nas consequências dele. Uma infinidade de doenças muito perigosas decorre dele e algumas delas podem até deixar sequelas para o resto da sua vida.

 

Portanto, pare de achar que o estresse é normal e comece a fazer alguma coisa por você agora mesmo. Especialmente se junto com a falta de ar, a vertigem e a palpitação estiverem presentes também uma dormência nas mãos ou braços e uma leve tremedeira.

 

A primeira providência é procurar um médico e fazer um check up. Um especialista pode identificar a exata dimensão do seu desgaste físico e mental para indicar o tratamento mais indicado. Em alguns casos, alguns remédios serão necessários como primeira dose de combate a um estágio avançado de estresse.

 

Além disso, você deve abandonar o sedentarismo e praticar algum tipo de esporte regularmente. Não importa o que você vai fazer, desde que faça. Escolha a modalidade que mais lhe agrada, podendo ser dentro de uma academia ou ao ar livre, na quadra de futebol ou em um salão de danças.

 

É preciso mexer o corpo, tanto quanto movimentar a mente com atividades culturais, artísticas e de lazer. Relaxe o cérebro ocupando sua massa cinzenta com leituras leves, filmes interessantes, trabalhos manuais, jogos e brincadeiras.

 

Lembre-se, também, que ficar no trabalho muito mais do que oito horas por dia não significa que você seja o funcionário mais eficiente da empresa. Às vezes pode representar o inverso: você administra mal seu tempo e tornou-se proporcionalmente pouco produtivo.

 

Portanto, concentre-se de corpo e alma na sua jornada de trabalho para que, ao final dela, você possa se dedicar a todos os demais lados da sua vida que são muito importantes: família, amigos e sua individualidade.

 

Essa é uma decisão muito simples que está em suas mãos e de fácil implementação, quando comparada com as dificuldades que você terá para enfrentar doenças como a depressão, síndrome do pânico, ansiedade e outras ainda mais devastadoras.

Síndrome de Burnout: a doença dos tempos modernos

 

Mente acelerada, cansaços mental e emocional. Esses poderiam ser os sintomas tradicionais de uma crise de estresse, se não fossem, também, os sintomas de uma nova doença, que tem avançado no cenário corporativo. Trata-se da síndrome de burnout, um distúrbio dos tempos modernos, caracterizado pelo desgaste emocional, que danifica os aspectos físico e emocional da pessoa.

 

Em outras palavras, o profissional chega ao seu limite máximo, com o excesso de estímulos recebidos, até que os neurotransmissores simplesmente param de fazer conexões, como uma espécie de pane de um veículo em movimento. A síndrome manifesta-se especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.

 

O diagnóstico ainda exige cuidados, pois pode ser confundida com outras doenças. Mas existem alguns sintomas padrão, como: irritabilidade, baixa autoestima, mudanças de humor, lapsos de memória, ansiedade e depressão. Para o tratamento, o profissional deve consultar um médico, que pode prescrever antidepressivos e psicoterapia. Além disso, a atividade física regular e os exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.

 

Confira algumas recomendações para saber lidar e reconhecer a doença:

 

  • Mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir ou tratar a síndrome de Burnout.
  • Avalie quanto as condições de trabalho estão interferindo na qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental.
  • Avalie também a possibilidade de propor nova dinâmica para as atividades diárias e os objetivos profissionais.