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Ser empresário durante a crise: como vencer os desafios?

 

Todo empresário sabe: não é nada fácil manter um negócio em tempos de crise. A incerteza nos contratos, a diminuição no mercado de consumo, o fechamento de empresas parceiras… a sensação é de que a cada dia vem um desafio novo a ser superado. 

 

Para resistir a períodos de dificuldade econômica, o empresário deve ter uma atitude diferente da que teria nas épocas de crescimento. O que dava certo antes pode não ser suficiente agora. 

 

Por isso, um dos maiores erros que o empreendedor pode cometer é continuar com a mesma mentalidade sempre, independente das constantes mudanças no mercado. Novas estratégias de vendas ou prospecção podem ser fundamentais para a sobrevivência de um negócio.

 

O pensamento inovador é uma característica básica nesse momento, por mais medo que a inovação possa causar. Mudar o que vinha sendo feito da mesma maneira por muitos anos pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. 

 

Além disso, é necessário saber que tipo de custos podem ser cortados. Muitas empresas reduzem os investimentos com treinamentos durante a crise, por exemplo. No entanto, é justamente nesse período que os colaboradores devem estar mais preparados para atender bem aos clientes e alcançar resultados melhores. 

 

Na crise, os consumidores pensam muito antes de comprar qualquer bem ou contratar qualquer serviço. Uma equipe de atendimento bem treinada é a melhor forma de enfrentar esse obstáculo. 

 

Também é preciso ter um outro olhar sobre as metas e medí-las com maior frequência. Quando o planejamento da empresa é revisto a cada dois meses, por exemplo, fica mais fácil entender o que precisa ser feito e ajustar a rota. O cenário muda rápido e é preciso adaptar-se. 

 

Por fim, é necessário ao empresário ter resiliência durante a crise. As dificuldades podem parecer impossíveis de serem sobrepostas, mas aquele que se mantém fiel a seus objetivos tem maior chance de prosperar no fim do percurso.

 

Crise? Fuja dessa onda!

 

É quase uma certeza: momentos difíceis e crises existem e sempre existirão, a diferença está apenas na forma de lidar com eles. Isso porque, levados pela onda de pessimismo, muito em razão das dificuldades enfrentadas pelo País, profissionais diversos criam algumas barreiras que podem prejudicar o desempenho na carreira.

 

A palavra do momento é aproveitar a onda de incertezas para reverter em ações positivas, tirando proveito de situações que, aparentemente, parecem desfavoráveis, pois, como bem afirmou Albert Einstein, “no meio de toda dificuldade existe sempre uma oportunidade”.

 

É hora de agir e, para isso, desenvolver outras habilidades pode ser o caminho para transmudar-se, além de redescobrir-se e reinventar-se. Sai na frente quem visualiza o problema e não se amedronta diante da situação, mas, pelo contrário, consegue enxergar outras possibilidades de sucesso e, claro, melhoria. Por exemplo, no caso de uma empresa, investir em treinamento para melhorar a resiliência, o marketing pessoal, a inteligência emocional, entre outras habilidades, pode ser o caminho da mudança.

 

Por isso, tornar-se um empreendedor nos tempos atuais faz total sentido, uma vez que pessoas com essa característica destacam-se por idealizar, planejar e criar uma nova oportunidade de negócio, apostando na inovação em busca da conquista de melhores resultados. Não cabe mais apontar a culpa para a crise, porque, quando se tem um objetivo definido, o negativismo desaparece, dando lugar para a coragem de lutar pelo que se quer de forma mais assertiva. 

Salário menor: vale a pena aceitar?

 

Apreensivos em relação ao desemprego, muitos profissionais estão aceitando oportunidades de trabalho fora de suas áreas, e inclusive com exigências e salários menores. Isso porque, diante da atual situação política e econômica do Brasil, o mercado de trabalho tem sofrido, com reflexos nas vagas e no perfil dos candidatos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego cresceu, só nos primeiros três meses de 2016, para 8,5%, considerada a média do ano passado.

 

Como resultado, muitos profissionais, contrariando sua própria vontade, estão se submetendo a oportunidades de trabalho para receber abaixo de sua categoria. De acordo com Sergio Rodrigo de Souza, coordenador de RH da Santillana Brasil, essa decisão deve ser bem avaliada. “Naturalmente, ninguém quer ficar sem trabalhar, mas, por estar muito tempo fora do mercado, o profissional acaba aceitando. O que deve, no entanto, ser avaliado, é se realmente vale a pena reduzir em até 50% o salário que se tinha”. Para ele, a opção pode impactar no momento de buscar nova oportunidade para ganhar o valor habitual.

 

Ainda de acordo com o coordenador de RH, as empresas estão oferecendo oportunidades com salários menores justamente para readequar suas finanças, diante da crise, e desta forma, manter-se ativas. “A companhia, para se manter competitiva, precisa remanejar e se adequar à realidade, o que afeta os salários dos colaboradores. Infelizmente, o profissional é a parte mais fraca e, em momentos de crise, diante do expressivo aumento de desempregados, é natural aceitar valor abaixo de sua categoria”, enfatiza.

 

O tema é árido e envolve diversas questões relacionadas às finanças, projetos de vida e, inclusive, de saúde. Mas cada pessoa deve avaliar suas necessidades e objetivos de vida, e caso seja preciso aceitar emprego com salário menor, Sergio endossa a escolha. “O profissional deve seguir o valor de referência de sua categoria, e pode aceitar uma redução de 10% a 20% do salário e voltar ao mercado”.

 

Há uma frase dita por Lenin, líder da revolução russa, que ilustra bem a situação e revela a importância de ceder para conquistar e, assim, progredir: “Um passo atrás para dar dois à frente”

Crise: como se manter empregado

 

No último ano, em decorrência da crise que assola o Brasil, diversos profissionais se viram entre a triste estatística do desemprego. Só em 2015, o país atingiu a marca de 7,2%, e, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), neste ano, a projeção para a taxa de desemprego deve subir para 7,7%. Diante desse cenário, é natural surgir um clima de medo e apreensão nas empresas, uma vez que muitas têm optado por cortes e remanejamentos internos.

 

Mas, para aqueles profissionais que continuam em seus empregos, é exatamente este o momento para se destacar na empresa e se tornar peça indispensável na corporação. Com a alta competitividade do mercado e as empresas exigindo cada vez mais eficiência e produtividade no trabalho, muitos colaboradores se deparam com suas fragilidades e acabam por não saber lidar com a realidade.

 

Em contrapartida, profissionais comprometidos, resilientes e proativos saem na frente, pois as empresas mantêm suas portas abertas para aqueles que fazem a diferença. Graças à preocupação com as mudanças da companhia, qualificando-se e mostrando firmeza em tempos difíceis, esses profissionais têm garantido suas posições em tempos difíceis.

 

Para ajudar a lidar com a crise e manter-se empregado, confira algumas dicas:

 

  • Seja positivo – opte por uma postura mais positiva na função que exerce. Use as adversidades como uma motivação a mais para realizar um bom trabalho.
  • Busque qualificar-se – com a intensa competitividade, funcionários qualificados destacam-ses dentre os demais. Invista em cursos, palestras e eventos. Quem melhor se qualifica tem mais chance de sobreviver no mercado por um bom tempo.
  • Seja proativo – esteja aberto e disponível para desempenhar atividades que vão além do job description. Em momentos de crise, esse tipo de postura é muito valorizada em empresas que têm muito trabalho e poucas pessoas para executar.
  • Conheça o mercado – estude as tendências de sua área profissional e observe a importância de seu trabalho para o mercado.
  • Valorize-se – conheça seus pontos fortes e fracos; busque potencializar e mostrar os fortes, e melhorar os fracos. Só o autoconhecimento pode ajudar a manter-se empregável, em qualquer momento econômico do país.

Em ano de crise, poupar é a regra!

 

O ano não está fácil e a palavra do momento é “crise”. Com isso, diversas empresas estão prestando mais atenção aos colaboradores que as ajudam a poupar ou evitar perdas financeiras. Isso porque, atitudes positivas e comprometimento dos colaboradores são características observadas no ambiente corporativo e que em momentos de crise, podem fazer a diferença para a companhia e para a carreira.

 

Por este motivo, algumas companhias estão incentivando os funcionários a mudarem alguns hábitos. O funcionário que se dedica, sugere e colabora com a empresa não passa em branco e pode assim, ganhar visibilidade em promoções.

 

Por exemplo, os colaboradores de áreas jurídicas podem repensar processos e acordos para evitar prejuízos. Já o departamento de marketing pode pensar em como posicionar a imagem da empresa, de forma a aumentar os lucros. No RH, uma possível solução é avaliar a necessidade de novas admissões. E o setor financeiro, deve ficar atento à entrada ou saída de cada centavo.

 

Mas há outras pequenas atitudes que podem ser aplicadas por todos os colaboradores, e que naturalmente, podem contribuir com a redução de custos. Confira:

 

  • Trocar o copo descartável por uma caneca;
  • Reduzir o número de impressões, e quando necessário, utilizar a folha em frente e verso, ou até para rascunhos;
  • Reduzir o consumo de energia elétrica e investir na iluminação natural do ambiente, e também, optar pelas janelas abertas no lugar do ar condicionado.
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