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Desvendando o Mentoring

 

Atentas ao desenvolvimento profissional de seus colaboradores, cada vez mais empresas têm investido no processo de mentoring como forma de alcançar melhores resultados para o negócio. Traduzido do inglês, o termo pode ser definido como um processo realizado com a ajuda de um mentor, em outras palavras, de um profissional mais velho e experiente, que vai estimular o desenvolvimento de um jovem em início de carreira ou cargo recente.

 

Em geral, o mentor é alguém que está na mesma empresa e área, e é considerado uma espécie de espelho em que o colaborador visualiza seu crescimento. Nesse sentido, sua imagem precisa transmitir os valores da empresa, bem como as questões relacionadas à ética, ao profissionalismo e comprometimento. Nessa relação, o mentor proporciona orientação, conselho, feedback, foco, direção, auxiliando o aprendiz em seu desenvolvimento pessoal e profissional.

 

Exemplo de sucesso no emprego do mentoring dentro da companhia, é o da assistente administrativo da Santillana Brasil, Tamires Ramos de Sales, que, graças ao apoio de seu superior, foi amparada desde o seu início na empresa como menor aprendiz. Ter um mentor foi de extrema importância para o seu desenvolvimento profissional, pois, com o apoio do gestor, recebeu orientações assertivas para tornar seu desempenho mais eficaz. “Para mim, foi essencial, pois era a minha primeira experiência no mercado de trabalho e havia muito o que aprender”, enfatiza.

 

Mas, por apresentar essas características, o mentoring, muitas vezes, é confundindo com o coaching executivo, que é um processo de orientação prática, por meio de exercícios. E diferente do processo de coaching, Tamires ganhou experiência ao observar seu gestor no dia a dia. “Aos poucos, fui absorvendo suas orientações e conselhos e consegui me adaptar à rotina, com o seu apoio. Após o término do contrato, fui efetivada e vejo o papel do mentor como parte muito importante para o meu crescimento e aprimoramento dentro da empresa”, encerra entusiasmada. 

Imagem pessoal: você cuida da sua?

 

 

Um currículo bem elaborado, bons contatos profissionais e experiência podem abrir portas, mas não são a garantia de sucesso. No mundo corporativo, existe um ponto que pode contribuir na busca de uma vaga de emprego, ou para manter-se no mercado de trabalho: a construção da imagem pessoal, ou, para alguns, o marketing pessoal. Muito mais do que apenas se autopromover, é um conjunto de maneiras e possibilidades que farão com que as pessoas o vejam de maneira mais positiva.

 

Por meio da oratória impecável, ou de conhecimentos além do convencional, ou, ainda, com roupas e acessórios marcantes, o profissional deve aprender a utilizar alguns artifícios que o destaquem e qualifiquem como alguém que pode fazer a diferença.

 

Para isso, pode recorrer a alguns passos, e o primeiro é reconhecer a importância da vestimenta adequada ao ambiente de trabalho. Ao vestir-se respeitando o dress code da empresa, o colaborador pode revelar, de forma simples, que compreende as regras, tem empatia e disciplina. Já na maneira de se apresentar, caso tenha dificuldades de expressar ideias, pode investir num curso de oratória, para aprender a se articular e, de fato, “vender o seu peixe”. E se, por acaso, perceber que tem limitações de conhecimento, nada melhor do que investir em cursos de aperfeiçoamento ou num processo de coaching executivo, que poderão contribuir para sua evolução profissional.

 

Quando o assunto é imagem pessoal, certamente, um profissional será lembrado e valorizado por aquilo que demonstra com a aparência, na fala, e no modo de se expressar e comportar. Portanto, para vender a imagem, é preciso considerar esses fatores importantes, que colaboram para o sucesso profissional.

 

E você se identificou com algum dos pontos abordados? Aproveite e faça uma reflexão sobre o assunto. Pode ser um primeiro passo para grandes mudanças.

Desvendando o coaching executivo

 

 

No Brasil, o coaching executivo, aos poucos, tem conquistado espaço nas companhias como parte da política de desenvolvimento de recursos humanos. O termo, que em inglês significa “treinamento ou instrução”, pode ser definido como um processo em que o profissional (coach), por meio de exercícios práticos, leva o cliente (chamado de coachee) a encontrar soluções para sua necessidade e desenvolver competências.

 

Em geral, as empresas optam por essa ferramenta para aprimorar ou desenvolver alguns pontos do funcionário, pensando em resultados de curto prazo. Foi assim com João Luís Thomazini, gerente comercial da Filial São Paulo da Santillana Brasil, que decidiu aceitar o desafio de participar do coaching, como forma de potencializar suas habilidades para assumir a nova função como gerente de uma divisão da empresa. “Eu já tinha ouvido falar, mas não tinha noção do que era e de como o coaching poderia ajudar a melhorar o potencial profissional e o pessoal. Durante o processo, desenvolvi muitas habilidades, entre elas, gerir pessoas, saber administrar melhor os problemas, e enxergar o caminho numa decisão importante”, afirma.

 

Mas, para que João conquistasse esses resultados, o alinhamento entre o RH, gestor, coach e coachee foi essencial para o êxito no processo. Isso porque, o início do coaching requer um diagnóstico da atual situação. Em seguida, deve-se ter a definição de expectativas e resultados esperados. Assim como revela Humberto Abrahão Jr., consultor e coach executivo, que conduziu o processo do João. “No primeiro encontro, definimos os resultados previstos e as expectativas de todas as partes – coach, coachee e Santillana. Após as seis primeiras sessões, nos reunimos novamente para acompanhar a evolução e, quando preciso, alinhar novas metas.”

 

A partir do alinhamento dos objetivos, acontecem 12 sessões, de aproximadamente uma hora e meia cada. Humberto faz outro alerta: “O processo é exclusivamente do coachee, e se não houver empenho dele para que se cumpram as etapas, o coaching não acontece”, enfatiza. Ainda de acordo com Humberto, profissionais sem vínculos com empresas podem investir no processo e, nesse caso, o alinhamento e os custos ficam restritos ao coach e o profissional.