Gestão colaborativa traz benefícios, mas deve ser aplicada com cuidado

 

 

Ultimamente, um dos termos mais falados no mundo corporativo é gestão colaborativa. Soa bem, é moderno e está na moda. No entanto, poucos sabem exatamente o que significa e a melhor maneira de aplicar este conceito em uma empresa. 

 

A chave da gestão colaborativa é a descentralização das decisões.

 

Aqui, as resoluções importantes para a empresa não estão nas mãos de poucos sócios, acionistas ou executivos. A proposta é que todos façam parte do planejamento estratégico e que diferentes colaboradores fiquem responsáveis por diferentes projetos.

 

A hierarquia é dissolvida em uma estrutura mais aberta e aproveita-se melhor o talento e o potencial de cada um em diferentes áreas. 

 

Por isso, a gestão colaborativa leva a uma participação e um envolvimento mais efetivos por parte dos colaboradores, já que todos se sentem igualmente responsáveis pelo sucesso da empresa.

 

Os resultados tendem a ser positivos, pois encontram-se soluções mais criativas e dinâmicas do que se as decisões fossem tomadas sempre pelas mesmas pessoas. 

 

 

Cuidados a se tomar

 

No entanto, as vantagens da gestão colaborativa podem esconder armadilhas. Como não há uma figura clara de chefia, tarefas podem terminar incompletas e a responsabilidade por elas pode ficar difusa entre diversas pessoas. 

 

Portanto, em uma empresa que adota a gestão colaborativa, é importante que haja lideranças preparadas para lidar com esse tipo de questão. 

 

Delegar tarefas, definir responsabilidades e acompanhar o andamento dos processos são algumas das funções de um líder em uma empresa que aplica esta metodologia.

 

Outra situação comum em organizações assim é que poucas pessoas assumam muitas funções e fiquem sobrecarregadas, em oposição a colaboradores que assumem menos tarefas. 

 

Também este problema pode ser solucionado com o olhar atento dos líderes de equipe. 

 

Tomando-se os cuidados certos, a gestão colaborativa permite que colaboradores atuem mais motivados e conheçam melhor seus pontos fortes.

 

 

 

Ser empresário durante a crise: como vencer os desafios?

 

Todo empresário sabe: não é nada fácil manter um negócio em tempos de crise. A incerteza nos contratos, a diminuição no mercado de consumo, o fechamento de empresas parceiras… a sensação é de que a cada dia vem um desafio novo a ser superado. 

 

Para resistir a períodos de dificuldade econômica, o empresário deve ter uma atitude diferente da que teria nas épocas de crescimento. O que dava certo antes pode não ser suficiente agora. 

 

Por isso, um dos maiores erros que o empreendedor pode cometer é continuar com a mesma mentalidade sempre, independente das constantes mudanças no mercado. Novas estratégias de vendas ou prospecção podem ser fundamentais para a sobrevivência de um negócio.

 

O pensamento inovador é uma característica básica nesse momento, por mais medo que a inovação possa causar. Mudar o que vinha sendo feito da mesma maneira por muitos anos pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. 

 

Além disso, é necessário saber que tipo de custos podem ser cortados. Muitas empresas reduzem os investimentos com treinamentos durante a crise, por exemplo. No entanto, é justamente nesse período que os colaboradores devem estar mais preparados para atender bem aos clientes e alcançar resultados melhores. 

 

Na crise, os consumidores pensam muito antes de comprar qualquer bem ou contratar qualquer serviço. Uma equipe de atendimento bem treinada é a melhor forma de enfrentar esse obstáculo. 

 

Também é preciso ter um outro olhar sobre as metas e medí-las com maior frequência. Quando o planejamento da empresa é revisto a cada dois meses, por exemplo, fica mais fácil entender o que precisa ser feito e ajustar a rota. O cenário muda rápido e é preciso adaptar-se. 

 

Por fim, é necessário ao empresário ter resiliência durante a crise. As dificuldades podem parecer impossíveis de serem sobrepostas, mas aquele que se mantém fiel a seus objetivos tem maior chance de prosperar no fim do percurso.

 

Ansiedade: o excesso de futuro no presente

 

O crescente número de afastamentos de colaboradores das empresas em função de doenças emocionais não deixa dúvidas: a ansiedade é um problema sério no mundo corporativo e veio para ficar.

 

Irritabilidade, cansaço constante, dificuldade de concentração, problemas relacionados ao sono e ataques de pânico são alguns dos sintomas causados pelos transtornos ansiosos, cada vez mais frequentes nas organizações. Além disso, a ansiedade pode causar outras doenças como consequência. Segundo um estudo feito por pesquisadores de Harvard, 80% das consultas médicas são motivadas pelo estresse. 

 

Já as causas desse tipo de problema são variadas e têm muito a ver com o ambiente de pressão vivido em grande parte das empresas. A cobrança por resultados, que gera expectativa constante, aliada à velocidade com que tudo pode mudar no mundo conectado, é o cenário ideal para o desenvolvimento desses transtornos.

 

De forma geral, a ansiedade pode ser definida como o medo do que está por vir. Seja a antecipação por uma possível má notícia, como um corte de gastos na empresa, ou mesmo por algo bom, como uma promessa de promoção. Trata-se do excesso de futuro no presente. 

 

Mas a culpa não recai apenas sobre o ambiente corporativo. O próprio estilo de vida que se leva nas grandes cidades tem enorme parcela de responsabilidade no problema. O tempo que se leva nos deslocamentos de casa ao trabalho, o fluxo interminável de informações, os estímulos contínuos provocados pelos aparelhos eletrônicos, a alimentação inadequada, a sensação de que sempre falta tempo… Tudo conduz à ansiedade. 

 

Não é à toa que os mais jovens são os mais afetados pelos transtornos ansiosos. Os Millenials sofrem mais que os membros da Geração X. Uma explicação é que já nasceram envoltos nesse ambiente digital. 

Além disso, os mais jovens são mais afetados pelas incertezas em relação a carreira e mercado de trabalho. Em resumo, o futuro assombrando o presente. 

 

Segundo uma pesquisa feita pela Robert Half com 1.775 diretores de recursos humanos em 13 países, o Brasil lidera o ranking dos ansiosos. Por volta de 42% dos participantes brasileiros disseram ser comum ter funcionários com estresse e ansiedade. A média mundial é de 11%. 

 

 

O papel do RH

 

Se a ansiedade é um problema tão presente no ambiente corporativo, cabe ao RH aprender como lidar com isso. 

 

O primeiro passo é saber identificar a questão. Isso pode ser feito por meio de questionários aplicados aos colaboradores ou da capacitação de gestores para reconhecer os sintomas, por exemplo. 

 

Como solução, podem ser propostos cursos de gestão do estresse, acompanhamento psicológico individual ou outros programas de apoio. 

 

Planejar o futuro da empresa pode ser a melhor maneira de não temê-lo. 

6 dicas para melhorar sua comunicação interpessoal

 

Além de desempenharem bem suas funções, os profissionais que são referências em suas áreas costumam compartilhar uma característica essencial: uma boa comunicação interpessoal. 

 

A competência dessas pessoas é responsável por uma boa parte do sucesso que elas atingem na carreira. No entanto, fazer um bom trabalho não garante que alguém chegue tão longe quanto pode. 

 

A capacidade de se comunicar com colegas, chefes, clientes e fornecedores é o que os diferencia de outros bons profissionais, que não conseguem se fazer entender com a mesma eficiência. Afinal, quem não é visto –e ouvido–, não é lembrado. 

 

Mas como desenvolver esta habilidade? Pode parecer que os profissionais que se comunicam bem simplesmente nasceram com esse dom. Mas a comunicação interpessoal é uma habilidade como qualquer outra e, portanto, pode ser aprendida e praticada. 

 

Confira 6 dicas para melhorar sua comunicação interpessoal: 

 

1 - Atenção à linguagem corporal

 

Apenas uma pequena parte do que comunicamos se faz por meio de palavras. Nossos gestos, expressões, postura e movimentação têm um papel importante no que nossos interlocutores entendem. 

 

Tentar motivar uma equipe com palavras otimistas, mas uma postura retraída, os braços cruzados e o olhar baixo, transmite exatamente o significado oposto. 

 

Por isso, perceba o que seu corpo tem comunicado às pessoas e veja no que pode melhorar. A comunicação corporal é um campo amplo de pesquisa e é possível encontrar muita informação. 

 

Um bom começo para melhorar sua linguagem corporal é ler o livro "O Corpo Fala", de Pierre Weil. 

 

2 - O que sua voz comunica

 

Nossa voz traz muitas informações além daquilo que dizemos. Entonação, ritmo, ênfase e dicção são os principais aspectos da voz na comunicação. 

 

Uma boa comunicação depende de um ritmo adequado, nem muito lento, nem muito rápido; uma entonação forte e segura; ênfase nos pontos de maior importância; e palavras bem articuladas. 

 

Tudo isso é possível treinar. Fale diante de um espelho e procure entender o que falta para sua voz comunicar adequadamente. Gravar-se para escutar depois também pode ajudar. 

 

3 - Preste atenção às reações do interlocutor

 

Uma comunicação só é efetiva se nossos interlocutores nos entendem e se interessam pelo que falamos. É possível perceber tudo isso pelas suas reações. 

 

Observe a pessoa com quem você está falando, busque nas suas expressões e olhares se ela está "dentro" da conversa ou se sua mente vagueia por galáxias distantes.

 

4 - Linguagem adequada

 

Saiba adaptar sua linguagem à pessoa com quem você está falando. Cada ambiente e interlocutor tem um tipo de comunicação que se adequa melhor. Não fale na empresa da mesma forma que em um estádio de futebol, e vice-versa. 

 

5 - Olhos nos olhos

 

Nossos olhos comunicam muito mais do que pensamos. Mesmo que você tente transmitir segurança com palavras fortes e gestos imponentes, um olhar perdido no ambiente fala o contrário. 

 

Olhe nos olhos das pessoas com quem estiver falando. 

 

6 - Saiba escutar

 

Por fim, para se comunicar bem também é preciso saber ouvir o que os outros têm a dizer. Escute as pessoas com atenção e cuidado, e elas retribuirão fazendo o mesmo a você. 

Inteligência ou gentileza: o que gera melhores resultados?

 

Na sua opinião, que característica pode trazer melhores resultados no trabalho em equipe: inteligência ou gentileza? Um estudo feito em parceria entre a Universidade de Bristol (Reino Unido) e a Universidade de Minnesota (EUA) ajuda a encontrar essa resposta. 

 

De acordo com a pesquisa, a simpatia pode não colaborar efetivamente com o sucesso da equipe. Ela pode, ao contrário, atrapalhar a cooperação entre os integrantes do time. 

 

A inteligência, por outro lado, mostrou-se mais determinante em fazer com que uma pessoa seja cooperativa para o objetivo comum. No fim das contas, o "bom coração" resulta menos do que um raciocínio apurado em um trabalho coletivo. 

 

Metodologia

Para o estudo, voluntários participaram de jogos que mediam a capacidade de cooperação e tomada de decisão. Indivíduos de QI mais alto se saíram melhor, propondo estratégias mais adequadas e prevendo o resultado de suas escolhas. 

 

Os participantes mais atenciosos e cuidadosos com os outros eram mais cautelosos ao propor soluções e, por isso, atingiam resultados inferiores no trabalho em grupo. 

 

Embora a simpatia tenha um efeito positivo em relação aos outros participantes do grupo, é a capacidade de elaborar planos e aprender com erros já cometidos que tem um impacto mais efetivo nos resultados coletivos. 

 

A pesquisa detectou que a capacidade de processar informações rapidamente, acumular experiências e aprender com elas é essencial em um processo de cooperação em equipe. 

 

Portanto, de acordo com os pesquisadores, a inteligência é mais determinante que a personalidade de uma pessoa em sua capacidade de cooperar. 

 

E para você, o que é mais importante em um profissional?