MEI - Microempreendedor Individual: como funciona?

 

Para oferecer mais segurança aos profissionais que trabalham por conta própria, prestam serviços ou são autônomos, os Microempreendedores Individuais - MEIs contam com mais recursos para regularizar suas atividades.

 

Para utilizar os benefícios, o trabalhador informal interessado em se tornar um MEI deve seguir algumas regras básicas, como não ter participação em outra empresa como sócio/titular e faturar, no máximo, R$ 60 mil por ano. Caso a opção seja boa, o profissional deve fazer um registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que permitirá a emissão de futuras notas fiscais, abertura de conta bancária, pedidos de empréstimo e vantagens tarifárias.

 

Quem adere ao MEI, pode contratar um funcionário e ter benefícios como auxílio-maternidade e doença, além do direito à aposentadoria. Para isso, é necessário pagar um valor mensal ao INSS, com pequenos acréscimos específicos, ou, conforme o campo de atuação, contribuição que é feita via boleto emitido através do Portal do Empreendedor. Outro benefício desta modalidade, é que o MEI não exige  os serviços de um contador, bastando apenas o interessado realizar um cadastro. E de forma autônoma e simplificada, pode emitir notas fiscais, junto ao portal da prefeitura do seu município.

 

Além disso, quem optar pela MEI, fará parte do sistema tributário Simples Nacional e, com isso, terá isenção de impostos federais (PIS, Cofins, IPI, CSLL, além do Imposto de Renda). Dessa forma, terá que arcar com um pequeno valor fixo, todo mês, que varia de acordo com o ramo de atividade em que a empresa se enquadra; se comércio ou indústria; prestação de serviços; comércio e serviços. Os tributos são pagos à Previdência Social e ao ICMS ou, ainda, ao ISS. As contribuições são atualizadas anualmente, tendo como referência o salário-mínimo.

Memória empresarial: Preservar é preciso!

 

Acompanhar a evolução de uma empresa por meio de fotos, artigos, registros, é a missão dos Centros de Memória Corporativa. Mais do que guardar símbolos que traduzam o crescimento, esses espaços são importante canal para o resgate da história empresarial.

 

O Centro de Memória Corporativa pode contribuir para disseminar a cultura e os valores da empresa entre seus funcionários, servir como importante espaço para a gestão do conhecimento; além de ser excelente estratégia de fortalecimento da cultura empresarial para variados públicos.

 

Para isso, a empresa pode investir em dois modelos – físico ou on-line. O modelo físico permite a criação de galerias de fotos que contam a história da empresa, oferta de livros, materiais e registro dos eventos já produzidos, e centros de documentação. Já a memória virtual registra, de forma digital e on-line, vídeos, arquivos, documentários, dentre outros. Para conservar a memória de forma interna, ou externamente, os museus corporativos podem investir em duas áreas: a estratégica e a social. Na estratégica, a empresa beneficia-se de sua história como instrumento de gestão, para aumentar a eficiência nas tomadas de decisão e no planejamento. Já na esfera social, muitos centros têm a função de acolher a comunidade, contribuindo para o processo de aprendizagem, a inclusão social e  consolidação da cidadania.

 

Iniciar e organizar um acervo histórico pode não ser tarefa das mais fáceis, mas o primeiro passo é a empresa reconhecer sua trajetória, identificando quais foram os pontos que a levaram ao sucesso. Em seguida, recolher objetos e documentos históricos. E, por fim, apostar na coleta de depoimentos de atuais e ex-colaboradores, como forma de registrar preciosas histórias e vivências. 

Procrastinação: acabe com esse mal no trabalho!

 

Sinônimo de adiamento de tarefas, a procrastinação pode ser tratada como o comportamento que pode “minar” a carreira dos profissionais. Com origem no latim, da palavra procrastinatus: pro- (à frente) e crastinus (de amanhã), a expressão vai além da simples preguiça ou má vontade e, em muitos casos, é a raiz de problemas mais graves.

 

Ao adiar projetos e trabalhos, o profissional, quando se dá conta, já está com o prazo no fim e a corrida para cumpri-lo se torna desesperada. Isso acontece porque o cérebro prefere pequenos prazeres momentâneos, e para sentir-se bem agora, opta por atividades menos importantes, como navegar na Internet, falar ao telefone, consultar as mensagens do aplicativo, em detrimento das tarefas que precisam ser cumpridas.

 

Muitas vezes, esse comportamento está associado a outros fatores, como desmotivação com as atividades profissionais, o gestor e/ou a empresa; problemas pessoais; questões relacionadas à saúde; cansaço extremo, como revela a coordenadora de Recursos Humanos da Santillana Brasil, Renata Pires Alecrim. Ela faz um alerta: “Bons profissionais jamais procrastinam porque querem. Entendo que este é um estado que pode ser sintoma de algo que não esteja legal. Não dá para julgar e nem tão pouco prever se os comportamentos de procrastinação de um profissional estão relacionados com questões de bloqueio ou intencionalidade. Para isso, é preciso chegar mais perto e, aí sim, acompanhando o que está de fato originando o comportamento, orientar da maneira mais adequada”.

 

Para mudar o comportamento, o primeiro passo é do profissional, que pode recorrer a algumas dicas:

 

  • Torne os objetivos futuros mais concretos: antes de iniciar a tarefa, faça uma lista com o tipo de satisfação que, uma vez alcançado o objetivo, você obterá, como, por exemplo, terminar rapidamente uma planilha solicitada para evitar a necessidade de fazer horas extras.

 

  • Invista na organização: troque a bagunça da mesa do escritório por algo organizado, com os papéis em ordem, priorizando os prazos mais curtos.

 

  • Desafie-se: a parte mais difícil de começar um projeto é justamente o início. A dica é definir um prazo que estimule: sem essa definição, o mais natural é realizar as tarefas mais prazerosas. Dê o primeiro passo.

Movimente-se

 

No início, pode ser difícil, exige disciplina e muita força de vontade, mas, para garantir qualidade de vida e, mais do que isso, saúde, muitos profissionais têm descoberto que a prática de atividade esportiva pode resultar em ótimos resultados. Além dos benefícios individuais, as empresas que investem em ações que proporcionam o bem-estar e a saúde mental e corporal de seus colaboradores, conquistam bons resultados, como mais interação com a equipe e aumento da produtividade em geral.

 

Um exemplo de sucesso é a Santillana Brasil, que há dois anos implantou um bicicletário, com capacidade para 5 bicicletas, para estimular os colaboradores à prática esportiva, além de oferecer, três vezes por semana, a ginástica laboral. Prova dessa experiência de sucesso, é a colaboradora Lívia Santa Clara, editora de física do Departamento Editorial de Matemática e Física, que, desde a implantação na empresa, utiliza a bicicleta como meio de transporte e participa das demais ações promovidas pela empresa. “Acredito que práticas como a ginástica laboral são importantes para descontrair e relaxar, já que ficamos longas horas em uma estação de trabalho fixa, muitas vezes, sob pressão. Disponibilizar um espaço para guardar bicicletas tem um impacto positivo na produtividade, além de ajudar a combater o sedentarismo.”

 

No entanto, os funcionários estão interessados não apenas em evitar dores, ou lesões, provocadas pelo trabalho, mas também em cuidar do corpo, como revela Luiz Duque, coordenador de web da Santillana Brasil, que precisou investir no esporte por determinação médica, depois de sofrer um acidente de moto, além da busca por mais qualidade de vida. “Antes, eu perdia 4 horas do dia para me locomover até o trabalho; depois que resolvi me mudar, uso a bicicleta como meio de transporte, e me sinto tranquilo em utilizá-la, porque sei que ela está segura na empresa. O melhor é que já chego na academia aquecido e pronto para os meus exercícios diários.”

 

As práticas esportivas por iniciativa das empresas têm sido bastante incentivadas, uma vez que atuam positivamente na autoestima, mas cabe ao profissional aproveitar as oportunidades e ir em busca da sua saúde física e mental. Estudos revelam que o funcionário que faz atividade física, dentro ou fora da empresa, falta menos no trabalho e começa o expediente mais disposto, com menos fadiga ou estresse.

 

E, para você, qual é a melhor forma de se movimentar?

Internet: Não perca o Foco

 

Cada vez mais a Internet tem feito parte do cotidiano e criado nova forma de viver, trabalhar e se socializar. Além de entreter, revela-se uma poderosa ferramenta de aprendizado, com inúmeros benefícios e facilidades, desde que bem utilizada.

 

Da mesma forma que a rede pode contribuir com um universo de conhecimento, também pode dispersar e, em vez de excelente canal, passar a ser vilã. Naturalmente, estar informado e atento ao que ocorre no mundo é importante, mas a forma como a Internet será utilizada determina o tempo e resultado de uma pesquisa. Isso porque uma pessoa centrada usará a rede a favor de seu desenvolvimento pessoal e profissional, explorando os recursos de forma positiva e direcionada.

 

E para saber como explorar a Internet, sem perder o foco, confira algumas dicas:

 

• Reserve um tempo para as redes sociais e sites favoritos: definir um horário é fundamental, para não se dispersar.

 

• Durante a pesquisa: ao visitar um site, avalie se a página traz conteúdo relevante e, atenção, quanto mais links o direcionarem a outras páginas, mais distante você ficará da pesquisa.

 

• Seja disciplinado: determine um tempo médio para realizar cada tarefa, seja de pesquisa ou no momento de descontração. Assim, você se acostumará a agilizar seu serviço sem perder a qualidade.