Ponderação: o pensar com critério

 

Parar, pensar, refletir e, então, agir. Muitas vezes essas atitudes são dificilmente colocadas em prática, ainda mais pela correria do dia a dia. Nesse sentido, a ponderação tem se revelado a palavra do momento, como forma de definir uma conduta, baseada em percepções e escolhas. Recorrendo ao dicionário, ponderar significa observar com atenção minuciosa, medir e pesar todos os lados de uma questão, antes de formar juízo sobre ela ou antes de agir.

 

Contudo, ao avaliar uma situação, muitas questões podem ser poupadas, ou mesmo descobertas. De acordo com a pesquisadora Giedre Vasiliauskaite, da Universidade de Roterdã, na Holanda, questionar a forma como pensa é o primeiro passo para melhorar as escolhas. Para ela, a tomada de decisão exige esforço, por isso é preciso fazer um questionamento profundo da forma como se está acostumado a agir e pensar. É preciso avaliar amplamente os assuntos, analisando-os de diferentes ângulos, considerando os pontos de vista dos demais e alargando as perspectivas. Ao ponderar, podem surgir ideias e outros caminhos, além de desenvolver a empatia, ao se colocar no lugar do outro, respeitando e entendendo os sentimentos da outra pessoa.

 

Diante da velocidade da vida, que tem prazos cada vez mais apertados, metas a serem cumpridas, as atividades operacionais tomam boa parte da rotina dos profissionais e, naturalmente, o pensamento crítico, muitas vezes, acaba por ser negligenciado. Segundo a pesquisadora, as pessoas deixam escapar oportunidades e, pior, deixam de ver as possíveis ameaças.

 

Para colocar em prática o conceito, basta querer, e, para isso, existem algumas dicas para tornar-se uma pessoa mais ponderada, assertiva e com pensamento crítico. Confira:

 

  • Revise os processos de pensamento e questione o próprio ponto de vista e o das outras pessoas;
  • Faça perguntas sobre suas escolhas, avaliando se suas decisões foram corretas;
  • Exercite a sua percepção. Por exemplo, ao ler uma notícia que parece inconsistente, investigue e procure por mais informações para esclarecer a dúvida;
  • Procure ser cético, mas com moderação. Seja equilibrado para, assim, identificar os diferentes lados de cada situação e saber como agir.

A importância da carta de apresentação

 

A busca por uma oportunidade no mercado de trabalho tem exigido cada vez mais dos profissionais. Não basta apenas um currículo bem elaborado, sucinto e que transmita as informações relacionadas à jornada profissional. Isso porque, para se diferenciar da maioria, é necessário ir além e oferecer, de forma objetiva, uma “espécie de vitrine”, com os destaques da carreira. Em outras palavras, a carta de apresentação não é mais somente um pequeno acessório, e ganha, agora, importância.

 

Há um ditado que diz a primeira impressão sempre é a que fica” e, valendo-se dessa máxima, é possível compreender sua importância para o sucesso da candidatura a uma vaga. Se bem elaborada, a carta de apresentação representa a imagem pessoal, a forma como a pessoa se mostra para o mercado, traduzindo suas habilidades e chamando a atenção do selecionador para ler o currículo. Por isso, deve reunir os pontos fortes da carreira.

 

Para não errar, veja algumas dicas de como redigir uma carta de apresentação:

 

  • Objetividade: informe seus dados com simplicidade, numa linguagem formal, relatando seu objetivo profissional, qual a posição desejada na empresa e as principais áreas de conhecimento. Comunique, também, as informações relacionadas à formação acadêmica e suas principais qualificações (cursos).

 

  • Cordialidade: caso não saiba o nome do recrutador/destinatário, inicie de forma genérica. Exemplo: “prezado(a) senhor(a)". Encerre a carta colocando-se à disposição para possível entrevista e informações adicionais sobre sua carreira. Finalize com um “atenciosamente” ou "cordialmente" e o nome do candidato. 

 

  • Formato: se impressa, a carta deve ser redigida em uma folha A4 branca. Tanto on-line quanto impressa, utilize apenas uma página. Opte pelas fontes padrões (Arial e Times) no tamanho 12. 

Headhunter e outplacement: entenda as diferenças

 

Nos últimos anos, o mercado de trabalho tem sofrido profundas transformações, tornando-se muito mais competitivo e desafiador. O que antes era comum, como, por exemplo, entregar um currículo impresso nas mãos do recrutador, hoje em dia é prática em desuso. Da mesma forma, as empresas e os profissionais em transição de carreira estão se adequando à nova realidade e apostando em serviços que os auxiliem nessa importante missão. Trata-se da utilização de algumas ferramentas, que, naturalmente, criam dúvidas e incertezas: outplacement, headhunter e recolocação profissional.

 

Isso porque, diante dos momentos de instabilidade econômica, redução de custos e demissões, essas ferramentas têm sido utilizadas com frequência, mas sem a devida credibilidade e transparência. E o resultado são profissionais e empresas inseguros, quando se trata de contratações de pessoas.

 

Para que isso não acorra, o conhecimento é o melhor caminho, além de indicações de boas empresas e profissionais capacitados para executar o atendimento. Por isso, confira as diferenças principais e saiba como utilizá-los da melhor forma:

 

Outplacement

Para diminuir os impactos negativos de uma demissão e ajudar o profissional em busca de nova recolocação, algumas empresas contratam o serviço de uma consultoria e, nesse caso, os custos são todos da empresa, sem nenhum ônus para o profissional.

 

Headhunter

Também conhecido como caça-talentos, esse consultor é contratado pelas empresas para recrutar e selecionar, no mercado, profissionais para determinada posição. Em sua maioria, atuam na busca de profissionais em cargos de média e de alta direção. 

 

Recolocação profissional

O próprio profissional contrata a consultoria para apoiá-lo e orientá-lo, facilitando o processo de recolocação profissional, da busca por nova vaga de emprego. Nesse caso, o profissional arca totalmente com os custos.

Você sabe descartar o lixo de forma correta?

 

Conhecido pela maioria da população, alguns resíduos, como  vidro, papel e metais, recebem tratamento especial em muitas empresas e residências. Porém, outros resíduos não têm a mesma atenção, como é o caso das pilhas, remédios, lâmpadas, componentes eletrônicos e, até mesmo, o óleo de cozinha. E, infelizmente, se forem descartados de forma inadequada podem ser prejudiciais à saúde pública e danosos ao meio ambiente.

 

Muitas prefeituras e empresas têm investido em programas de coleta especial para esses materiais, como é o caso de algumas redes de farmácias, que apostam na logística reversa para receber e direcionar os produtos aos grandes laboratórios farmacêuticos. Outro exemplo são os Ecopontos, locais espalhados na cidade de São Paulo onde o cidadão pode deixar desde móveis usados, restos de construção civil e outros materiais que não podem ser reciclados.

 

Especial atenção é dada ao descarte correto do óleo de cozinha, resíduo que, quando despejado dentro da pia, ou no vaso sanitário, pode contaminar milhares de litros de água. Para isso, algumas redes de supermercado adotaram postos de coleta específicos, como forma de fazer sua parte e contribuir com o meio ambiente.

 

Se você produz algum resíduo especial e deseja descartá-lo de forma correta, confira alguns locais credenciados:

 

 

Planejamento estratégico: a ferramenta dos gestores

 

Mais do que um simples processo gerencial, pode-se dizer que o planejamento estratégico ocupa um importante espaço dentro das empresas. A partir dele, a companhia pode definir os rumos, pois é etapa importante para a discussão, reflexão, além da avaliação de forças e fraquezas, impulsionando a empresa na direção correta, auxiliando para que possa antecipar-se às ameaças e fazer um diagnóstico de oportunidades e melhorias.

 

Mas para chegar à estratégia, um longo trabalho precisa ser feito entre a alta direção da empresa, diretoria, os gestores e departamentos. Para isso, os profissionais  reúnem-se, por vezes em encontros semestrais, anuais, ou mesmo com maior periodicidade, para, então, tomar as decisões sobre como a organização pretende seguir, quais produtos e serviços pretende oferecer, e mercados e clientes que deseja atingir.

 

Pode não parecer, mas o planejamento estratégico tem forte impacto em todos os membros da companhia, pois é por meio dele, que se determina o sucesso da empresa. Se, por exemplo, uma indústria determina, baseada no planejamento estratégico, lançar um novo produto no mercado, os colaboradores ligados à produção têm total impacto, pois serão os responsáveis por sua fabricação. Dessa forma, o diálogo com esses colaboradores é fundamental, por permitir que todos tenham a oportunidade de conhecer a estratégia da companhia e, com isso, definir como podem contribuir para sua execução.

 

Muito mais do que a projeção de ações no calendário, é uma necessidade de analisar os negócios. Um planejamento estratégico bem definido fortalece o posicionamento da empresa no mercado, além de permitir efetiva transformação organizacional para melhor.