Série: uso adequado do e-mail no trabalho

 

No ambiente corporativo, a troca de e-mails muitas vezes é indispensável. Em alguns cargos, porém, é necessário atenção na forma de utilizar essa ferramenta. Com a correria do dia a dia, alguns profissionais acabam utilizando-o para assuntos particulares e esquecem que a ferramenta pertence à empresa e é restrita aos assuntos do trabalho.

 

Empresas atentas a esse comportamento têm investido em uma política de uso do e-mail corporativo, com regras claras do que pode ou não ser feito, tanto da parte da empresa quanto dos funcionários. Dessa forma, o colaborador ciente dos seus limites sabe como utilizá-lo de maneira adequada.

 

Outro ponto que merece atenção é o monitoramento das mensagens. Em caso de aviso prévio ao colaborador, por exemplo, a empresa tem autonomia para checar as mensagens. No dia a dia, o cuidado deve ser redobrado pois, caso seja descoberta alguma irregularidade, a atitude pode ter consequências graves, inclusive levando à demissão.

 

Porém, usar o e-mail não deve ser motivo de alarde. É um excelente e importante recurso de comunicação entre as áreas, os departamentos, clientes e fornecedores. Para utilizá-lo com eficiência e evitar problemas, confira algumas dicas:

  • Avalie as palavras – ao redigir um e-mail, é importante ter atenção ao tipo de comunicação e optar por uma linguagem mais formal, evitando assim, gerar dupla interpretação com o uso de palavras ou linguajar inadequadas.
  • Uso exclusivo do trabalho - o e-mail corporativo deve ser de uso restrito para os assuntos da empresa. Assuntos pessoais devem ser tratados no e-mail particular ou com outros recursos próprios.
  • Documento – mais do que uma ferramenta de comunicação, o e-mail pode ser considerado um documento. Por isso, tudo o que for redigido fica registrado, tem valor legal e pode ser usado contra o profissional. Atenção!

Gestão de conflitos

 

Entre tantos desafios enfrentados pelos líderes na condução de suas equipes, há um tema que merece atenção: a gestão de conflitos. Além das tradicionais competências exigidas como ser inspirador, desenvolver pessoas e ser comunicador, liderar exige administrar conflitos que são inerentes às relações humanas e, por isso, difíceis de serem conduzidos.

 

Muitas vezes, entre áreas, setores, ou mesmo no departamento, acontecem divergências de ideias e opiniões e cabe ao líder se posicionar e atuar como um “maestro”, a fim de harmonizar e comandar o desfecho do conflito para um acordo mútuo. Essa conduta é aplicada pela gerente comercial da Santillana Brasil, Sônia Corrêa Marques, que acredita ser preponderante a figura do líder na condução do problema. “A equipe sempre espera do líder uma intervenção e uma ação positiva. Ainda mais na área comercial, onde a urgência e as negociações exigem das áreas ‘fornecedoras’ uma certa agilidade, muitas vezes, não compreendida pelos responsáveis. Aí entra o papel do líder”, afirma.

 

À primeira vista, pode não ser fácil saber como agir, uma vez que é preciso cautela para analisar o fator que motivou o problema. Para Sônia, o primeiro passo é escutar as partes envolvidas, organizar as ideias e depois partir para as devolutivas a ambos. “O bom senso e a imparcialidade que adquirimos com a maturidade corporativa, são sempre bem-vindos nessa hora”, complementa.

 

Outro passo importante é estabelecer comunicação assertiva entre gestor e equipe, alinhando expectativas e promovendo um feedback sempre que necessário. Além disso, é fundamental que o líder e também o colaborador expressem suas opiniões de forma assertiva e empática, para, desta forma, resolver as dúvidas ou incertezas.

 

Em contrapartida, a omissão do líder para gerir um conflito pode ser prejudicial e agravar a situação. Nesse sentido, estar próximo da equipe e ser pontual na condução dos atritos pode ser decisivo, como afirma Sônia. “Muitas vezes, as pessoas já não têm muita empatia e um assunto sem importância toma dimensão irreal; desta forma, entra o nosso papel de ponderar e acabar com os conflitos”, determina.

 

O assunto requer atenção e cabe ao líder atuar com empatia e objetividade para conduzir o conflito. A equipe deve estar comprometida, mas, para isso, o gestor deve oferecer os recursos emocionais para sair da situação de desconforto.

Promoção de cargo na empresa, o que avaliar?

 

Evoluir na carreira é a proposta de muitos profissionais, e para alguns, um dos melhores caminhos pode ser construído dentro da própria empresa. Isto é, a promoção de cargos pode estimular a evolução e significar novas oportunidades, mas em um mercado competitivo, em que a formação e habilidade dos integrantes da equipe são parecidas, atitudes e comportamentos podem contribuir para chamar a atenção do gestor.

 

É fato que o país vive uma crise econômica, com altas taxas de desemprego, porém, contrariando o que muitos imaginam, propostas de promoção existem e aceitá-las exige cautela. Isso porque o convite pode apresentar surpresas e não ser exatamente aquilo que se está à procura. Antes é preciso avaliar diversos aspectos da proposta, pesando prós e contras, e, sobretudo, caso a decisão seja positiva, o profissional deve ter o foco tanto nos resultados quanto no cliente.

 

Para auxiliar nesta decisão, confira algumas dicas de como avaliar a promoção de cargo na empresa:

  • Plano de carreira – a promoção deve estar alinhada ao projeto de carreira estabelecido e ter objetivos semelhantes, de acordo com a sua evolução profissional.
  • Avalie – observe a oportunidade como um todo, refletindo sobre os desafios do novo cargo, o pacote de benefícios, entre outros itens.
  • Remuneração – a decisão deve ser definida não apenas com base no valor oferecido, mas também em outros aspectos do trabalho.
  • Atribuições - é importante conhecer quais serão as responsabilidades no novo cargo e se terá condições de cumpri-las. Caso a nova posição exija outras habilidades, vale reconsiderar para não prejudicar a imagem profissional.
  • Recusa – caso avalie que não deva aceitar a proposta, comunique a decisão expondo-a de forma transparente,  justificando a decisão e explicando os motivos pelos quais adotou essa posição.

Dia dos Pais

 

Ser pai não é só saber que existe no mundo um ser humano que é formado com um pedaço meu, mas saber que ela depende de mim para ser uma pessoa de bem, com caráter e dignidade, que saiba respeitar os outros. É a coisa mais importante que existe na vida, é o amor maior do mundo. Com essas palavras, o operador de Photoshop II da Santillana Brasil, Rubens Rodrigues, revela como a chegada da filha Lívia trouxe alegria para sua vida.

 

Os desafios da paternidade são muitos, pois não são apenas momentos felizes. No caso dele foi preciso coragem para enfrentar um problema de saúde da filha. “A gravidez foi muito boa e só tivemos alegrias, mas a partir do seu nascimento não imaginávamos que por mais de um ano ela tomaria antibiótico todos os dias e faria muitos exames para descobrir o que tinha de errado com o rim que estava muito inchado”, revela emocionado.

 

Após um período de incertezas, Rubens e sua esposa precisaram enfrentar um momento difícil e acabaram decidindo pela cirurgia da filha. Mas, graças ao apoio de bons profissionais, tudo correu bem e a pequena Livia se recuperou. “Depois da cirurgia, foram dois dias de UTI e uma semana muito difícil no hospital, sem dormir, com muitas injeções, drenos e furadas que doíam mais na gente do que nela. Agora ela está muito bem, mas precisamos acompanhar o quadro até que complete 18 anos de vida, fazendo exames semestrais”, enfatiza.

 

Apesar dos desafios enfrentados, para ele, ser pai é muito grandioso e recompensador. Hoje, a pequena Lívia está com 4 anos e tem uma vida tranquila. Segundo Rubens, agora os desafios são promover uma educação de qualidade e prepará-la para a vida. “Hoje, nos esforçamos para oferecer uma boa escola e cursos extras, porque acreditamos que esse é o melhor investimento que podemos fazer por ela, porque a sabedoria e o conhecimento ninguém nunca vai pode tirar dela”, encerra confiante.

 

Histórias como a do Rubens mostram que a construção dos laços entre pais e filhos pode fazer a diferença na formação de cidadãos mais conscientes e felizes. Desta forma, a Santillana Brasil homenageia a todos os papais que, mesmo diante de grandes desafios, nunca deixam de investir em seus filhos. Parabéns! 

Você conhece o conceito Ikigai?

 

 

Um dos principais ensinamentos da filosofia oriental revela que, para se tornar uma pessoa melhor é preciso começar pelo conhecimento interior. Carl Jung, que é considerado o pai da psicologia analítica, afirma: “Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta”. Aliado ao pensamento de Jung, o Ikigai, um conceito japonês que pode ser traduzido por “razão de ser”, revela a importância de o profissional lançar um olhar crítico para si afim de identificar o que lhe traz satisfação e sentido à vida.

 

Em outras palavras, o Ikigai pode ser definido como o motivo que nos faz acordar todos os dias. Os orientais acreditam que todas as pessoas têm uma razão de ser e que só ao descobri-la podem viver a felicidade plena. Dessa forma, identificá-la não é tarefa simples e requer um exercício de reflexão e  autoconhecimento.

 

Encontrar o sentido na vida e no trabalho perpassa pela avaliação de algumas características que, interligadas, podem revelar a resposta desejada. Identificar aspectos importantes como qual é a missão de vida, paixões, vocação  profissão, é fundamental. Outro exercício de percepção é relacionar o que valoriza na vida com as atividades desenvolvidas, isto é, descobrir o que é realmente significativo e importante e promover uma ligação com as atividades do trabalho, e, assim, encontrar um vínculo que estimule o aumento do bem-estar.

 

A busca interior por essas respostas exige coragem, porque reconhecer fraquezas e querer superá-las pode trazer mudanças significativas. Para auxiliar, o coaching pode ser um excelente caminho para se conhecer e ir em busca do seu propósito na vida.