Quem vê marca não vê coração

 

Existe um ditado popular antigo que ainda é bastante utilizado para definir relacionamentos entre as pessoas: “quem vê cara, não vê coração”. Simplificando, isto significa que se você analisa apenas a boa aparência e a beleza exterior, pode se enganar redondamente quanto ao conteúdo que uma pessoa traz dentro dela.

 

Esse engano pode ser para pior ou melhor. Você pode se encantar com uma pessoa esteticamente bela, mas vazia de significados emocionais e intelectuais. O inverso é bem verdadeiro: um ser de beleza discutível pode ter um sentimento enorme e um conhecimento gigante a ser compartilhado.

 

Na relação entre as marcas e as pessoas acontece o mesmo. Quem só vê uma boa campanha publicitária nem sempre está diante da melhor organização para trabalhar ou fazer negócios. Nos últimos tempos temos assistido algumas provas disto, com empresas que sempre desfrutaram de grande reputação vivenciando enormes crises de imagem, por conta de escândalos financeiros de todas as naturezas.

 

Algumas marcas fortes para os consumidores passaram a ser boicotadas na hora das compras e evitadas por profissionais no momento de considerá-las como uma oportunidade de trabalho.

 

Desastres protagonizados pela JBS, maior processadora de carnes do mundo, pela Vale com o crime ambiental de Mariana, pelo grupo EBX de Eike Batista, pela Construtora Camargo Correa, pela Alston e em mais uma lista gigante de outras corporações envolvidas em escândalos, são responsáveis pela perda da credibilidade pública. Mas esta é só a ponta do iceberg.

 

Os prejuízos não param por aí. Estudos mostram que estas empresas correm riscos 80% maiores de perder até 20% do seu valor de mercado em apenas um mês. E para atrair novos talentos para trabalhar, elas chegam a gastar US$ 5,000 a mais do que as organizações que possuem uma boa imagem junto ao mercado.

 

Apesar de um cenário sombrio, nem tudo está perdido, desde que as organizações comecem imediatamente a se preocupar com a maneira ética e sustentável com que mantêm os seus negócios funcionando.

 

Perceba que em qualquer uma das situações, favoráveis à imagem ou desfavoráveis a ela, tudo vai depender das pessoas que estão no comando e nas operações das empresas.

 

Um cartão de CNPJ, sozinho, jamais será corrupto. O que torna uma instituição corrupta são algumas pessoas dentro dela. A solução, portanto, é atuar junto aos stakeholders, desde os fornecedores, passando pelos funcionários e seguindo para os clientes, envolvendo todos em uma política de compliance e responsabilidade solidária, de tal forma que os melhores valores da organização sejam praticados e os desvios sejam condenados e corrigidos imediatamente.

 

A empresa envolvida em um escândalo deve pedir desculpas ao mercado, mas também passar a agir de forma transparente, prestando contas das suas ações, mostrando preocupação com a sustentabilidade do negócio e do planeta e, por fim, praticando políticas de responsabilidade social, ambiental e econômica.

 

Somente agindo desta forma será possível reconquistar a confiança dos stakeholders e voltar a desfrutar de todos os benefícios que uma boa imagem e uma sólida reputação proporciona.

Boa reputação atrai boas oportunidades

 

Como profissional do mercado, ao procurar uma oportunidade de trabalho certamente você pesquisa quais são as características da empresa, antes de encaminhar o seu currículo e participar do processo seletivo.

 

Portanto, o inverso é absolutamente verdadeiro. Cada vez mais as organizações se empenham em pesquisar previamente as características dos candidatos antes de dispenderem várias horas em dinâmicas e entrevistas para a escolha dos melhores perfis.

 

O que talvez você ainda não tenha se dado conta é que este processo de levantamento prévio de informações, realizado pelas empresas, está se tornando cada vez mais criterioso e aprofundado.

 

Até recentemente, as avaliações mais detalhadas eram feitas apenas para o preenchimento de elevados cargos de gestão, especialmente para presidentes, conselheiros, vice-presidentes, superintendentes e diretores.

 

Atualmente, até mesmo cargos operacionais como os de analistas, coordenadores, supervisores e auxiliares têm recebido atenção mais focada dos contratantes, especialmente quanto à sua credibilidade, valores éticos e probabilidade de manter em sigilo informações privilegiadas da empresa.

 

Consultorias especializadas são contratadas para detectar potenciais riscos oferecidos pelos candidatos, detectados a partir de criteriosa pesquisa sobre a vida pessoal e o passado profissional de cada um.

 

Isto gera um alerta para você e para os demais profissionais do mercado: cuide da sua reputação. Todos os passos em falso dados no sentido de um comportamento duvidoso ou de práticas condenáveis serão investigados e utilizados para depor contra a sua candidatura a um novo cargo ou emprego.

 

A exposição da sua vida pessoal e ideias compartilhadas nas redes sociais é o ponto de partida. Caso você defenda posturas de ódio, racistas ou totalitárias, certamente ficará retido neste filtro inicial. Mas a análise vai muito além disso.

 

As empresas especializadas levantam informações complementares sobre conflitos de interesses por suas associações com concorrentes e fornecedores, ações judiciais nas quais esteja envolvido, violações de leis e regras de mercado, aparições em entrevistas nas mídias, histórico profissional, ações trabalhistas, envolvimento em processos por fraldes e muito, muito mais.

 

Ao mesmo tempo que este procedimento expõe os maus profissionais, ele valoriza e beneficia os candidatos que além do conhecimento técnico, possuem valores e comportamentos éticos que estão de acordo com as melhores práticas de convivência social, baseada nos princípios da honestidade.

 

Por isso, é bom insistir mais uma vez: cuide da sua reputação porque ela pode garantir a você oportunidades de trabalho nas mais conceituadas organizações do mercado.

Gerações Y + X = “vive la difference”

 

Você nasceu entre 1981 e 1997? Então hoje você está com uma idade variando entre 20 e 36 e faz parte de uma geração com características muito especiais que é chamada de Millennial. Nome bem sugestivo, hein?!

 

Mas é lógico que você pode estar em outra faixa etária diferente desta e pertença, por exemplo, à geração X dos nascidos entre 1965 e 1980 ou à geração baby boomer, dos que nasceram no período de 1946 a 1964.

 

Seja lá qual for o seu caso, este artigo vale para você que é profissional e trabalha em uma organização onde convivem todas as gerações, com suas características próprias e, às vezes, opostas e de difícil convivência.

 

Os levantamentos mostram que a geração Y, dos millennials, já ocupa cargos de liderança em 25% das empresas americanas e em mais de 20% dos empreendimentos brasileiros.

 

Há tempos, profissionais só assumiam postos de comando quando ultrapassavam a marca dos 40 anos de idade, depois de acumularem larga experiência em várias funções e inúmeros cargos. Este cenário mudou e vai mudar cada vez mais, segundo as estatísticas. Em 2024 estima-se que a força de trabalho será composta por 44% de millennials.

 

O lado bom é que isto representa um arejamento nas estruturas mais conservadoras de uma parcela das empresas, que apostam no perfil inovador, criativo e empreendedor da geração Y.

 

A outra face deste painel é a dificuldade de alinhar percepções e relacionamentos entre todas as gerações para que o negócio se desenvolva da melhor forma possível, com produtividade máxima, excelência total e foco na perenidade. Aqui reside um dos maiores desafios das organizações, na atualidade.

 

Um líder eficaz deve possuir ou desenvolver competências que ajudem a sua equipe a produzir com alta performance. Entre elas, comunicar-se bem, pensar diferente, empreender, estabelecer conexões dentro de um mundo que funciona em rede e avaliar dados complexos. Estas características, de modo geral, estão presentes nos líderes da geração Y.

 

No entanto, de acordo com uma pesquisa da CEB, empresa global de melhores práticas, falta a eles algumas competências que comprometem a otimização do convívio com os funcionários de outras idades. Por exemplo, a tolerância aos trabalhos sob pressão extrema, as atividades desenvolvidas em equipe, a organização e o planejamento das entregas e, ainda, o estímulo à colaboração.

 

Para que este desafio seja superado, a totalidade dos colaboradores da empresa precisa contribuir com uma parcela de esforço, afinal de contas os resultados positivos serão desfrutados por todos ou os problemas serão suportados na mesma proporção.

 

As organizações precisam caminhar no sentido de desenvolver novas competências em seus jovens líderes, mas em paralelo criar um ambiente onde a cooperação e a diversidade (leia o artigo: A experiência faz toda a diferença) sejam encaradas como a única possibilidade para o crescimento do negócio.

 

Participe deste esforço, seja qual for a sua geração, porque com isso o futuro profissional será melhor para todos.

Quando o estresse bate na porta

 

Ultimamente, quando você está sob forte pressão diante dos compromissos profissionais, é comum a sensação de falta de ar? O seu coração costuma disparar e você sente até uma certa tontura?

 

Sem querer te assustar muito, apenas o suficiente para você tomar uma atitude rápida, saiba que estes sintomas não são normais. Eles podem representar que você foi alcançado por um dos grandes males da humanidade: o estresse.

 

Para muita gente essa palavrinha virou moda e nem assusta mais. Dizer que está estressada é quase um sinônimo de “estou viva”. Comentar que “essa semana foi estressante” é uma redundância. Mas a situação é mais séria do que parece.

 

O mal maior não está exatamente no estresse, mas nas consequências dele. Uma infinidade de doenças muito perigosas decorre dele e algumas delas podem até deixar sequelas para o resto da sua vida.

 

Portanto, pare de achar que o estresse é normal e comece a fazer alguma coisa por você agora mesmo. Especialmente se junto com a falta de ar, a vertigem e a palpitação estiverem presentes também uma dormência nas mãos ou braços e uma leve tremedeira.

 

A primeira providência é procurar um médico e fazer um check up. Um especialista pode identificar a exata dimensão do seu desgaste físico e mental para indicar o tratamento mais indicado. Em alguns casos, alguns remédios serão necessários como primeira dose de combate a um estágio avançado de estresse.

 

Além disso, você deve abandonar o sedentarismo e praticar algum tipo de esporte regularmente. Não importa o que você vai fazer, desde que faça. Escolha a modalidade que mais lhe agrada, podendo ser dentro de uma academia ou ao ar livre, na quadra de futebol ou em um salão de danças.

 

É preciso mexer o corpo, tanto quanto movimentar a mente com atividades culturais, artísticas e de lazer. Relaxe o cérebro ocupando sua massa cinzenta com leituras leves, filmes interessantes, trabalhos manuais, jogos e brincadeiras.

 

Lembre-se, também, que ficar no trabalho muito mais do que oito horas por dia não significa que você seja o funcionário mais eficiente da empresa. Às vezes pode representar o inverso: você administra mal seu tempo e tornou-se proporcionalmente pouco produtivo.

 

Portanto, concentre-se de corpo e alma na sua jornada de trabalho para que, ao final dela, você possa se dedicar a todos os demais lados da sua vida que são muito importantes: família, amigos e sua individualidade.

 

Essa é uma decisão muito simples que está em suas mãos e de fácil implementação, quando comparada com as dificuldades que você terá para enfrentar doenças como a depressão, síndrome do pânico, ansiedade e outras ainda mais devastadoras.

Autor brasileiro ganha pela 1ª vez prêmio internacional de inovação no ensino da língua inglesa

 

Na última semana, a Richmond - selo de idiomas do Grupo Santillana - conquistou o prêmio ELTons, na categoria “Inovação em materiais didáticos para ensino do idioma inglês como língua estrangeira” com Students for Peace. Idealizada pelo autor brasileiro Eduardo Amos, a coleção foi reconhecida pelo British Council como uma das melhores iniciativas para ensino e aprendizado da língua inglesa. Em cerimônia realizada em Londres, o autor e a diretora editorial da Richmond no Brasil, Sandra Possas, receberam o prêmio e celebraram por serem os primeiros brasileiros a receber tal prêmio. “Além de ser a primeira vez que uma coleção produzida e editada no Brasil ganha o ELTons, essa premiação é um reconhecimento de que a Educação para a Paz é necessária para o mundo todo”, afirma Eduardo Amos.

 

Idealizada para as necessidades do mercado brasileiro, a coleção Students for Peace é voltada para alunos do Ensino Fundamental 2 e tem como tema transversal o conceito de Educação para a Paz. Com uma proposta de formação integral do aluno por meio de temáticas importantes em diferentes aspectos de sua vida dentro e fora da escola, a coleção é composta por materiais impressos e digitais, além de uma plataforma interativa exclusiva na qual alunos e professores postam trabalhos realizados em suas escolas, comentários e notícias relevantes aos temas desenvolvidos em sala.

 

Sobre o Autor

Eduardo Amos nasceu em Rio Claro, SP em 1952. Estudou na Escola de Comunicações e Artes da USP e na Faculdade de Educação da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Foi professor de Ensino Fundamental e Médio tanto na capital do estado como no interior. É membro do GEEPAZ – Grupo de Estudos para Educação para a Paz e Tolerância do Laboratório de Psicologia Genética da UNICAMP. Em co-autoria com Elisabeth Prescher e Ernesto Pasqualin publicou Graded English, Our Way, Challenge e mais de 30 livros paradidáticos. Students for Peace é sua primeira obra individual.

 

Sobre a Richmond

Fundada em Londres, em 1992, a Richmond está presente em mais de vinte países da Europa e das Américas. Seu objetivo é produzir e editar materiais destinados ao ensino da Língua Inglesa e, principalmente, oferecer soluções para professores de todos os países nos quais atua, respeitando a singularidade de cada um. A Richmond faz parte do Grupo Santillana, principal referência no mercado de educação básica e literatura em países ibero-americanos.

 

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