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Dia nacional do livro infantil

 

“Um livro pode significar muito, na vida das pessoas. A emoção, o estímulo para sonhar, a empatia para com os sentimentos dos outros...”. Entusiasmada, Ruth Rocha, escritora com quase 50 anos dedicados à literatura infantil, sintetiza a importância de celebrar o Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado ontem, 18 de abril. Para ela, mais do que aproximar as crianças dos livros, é preciso oferecer leituras de qualidade, assim como aquelas escritas por Monteiro Lobato, que foi um persistente defensor de uma literatura inteligente, bem-humorada, criada especialmente para o universo infantil.  “A literatura, seja ela oral ou escrita, fazia parte de minha vida naturalmente, era algo muito familiar para mim, e é assim que os livros deveriam entrar na vida de todas as crianças: com alegria, emoção e afeto”, revela.

 

E endossando a importância do livro infantil para a formação das crianças, a gerente editorial de literatura da Santillana Brasil, Lisabeth Bansi, afirma: “O Dia Nacional do Livro Infantil tem como primeira motivação levantar uma bandeira e mostrar a todos que sem leitura não há cultura, não há história, não se fazem mudanças, não se abre a mente para o novo. Todos os dias deveriam ser ‘dias de livros’. Não podemos deixar nossas crianças se esquecerem disso”.

 

A prova são os livros de Ruth Rocha, que despertam o prazer da leitura nas crianças, por meio de publicações lúdicas e personagens cativantes. Desde 2009, a Editora Salamandra detém exclusividade sobre a obra literária da autora, oferecendo livros que contribuem para o conhecimento. Lisabeth reitera o compromisso da Editora: “Nossa função, como editores e educadores, é formar jovens para a vida e para o mundo. E uma leitura de qualidade é imprescindível para se chegar lá”.

 

Na avaliação da gerente editorial da Santillana Brasil, Lenice Bueno, o contato com histórias, desde o início da vida, desenvolve a imaginação, linguagem, auto-expressão,  empatia, tornando-os mais humanos e sensíveis. Responsável pela publicação dos mais variados títulos com o selo Salamandra, Lenice revela a preocupação da editora com o gênero infantil. “Buscamos associar qualidade editorial com produtos que as crianças, os pais e professores queiram ler. Procuramos trabalhar sempre com autores e ilustradores de qualidade, com livros que estimulem a imaginação. É sempre uma grande alegria ver uma criança folheando ou lendo com interesse um livro que você escolheu, editou, acompanhou desde o original e ajudou a divulgar e vender.”

 

E parafraseando Monteiro Lobato, que certa vez disse que queria escrever livros onde as crianças quisessem “morar”, Ruth Rocha finaliza: “’Morar’ no universo criado por um escritor, é uma experiência inesquecível. É preciso proporcionar a todas as crianças essa oportunidade”