Tradicionalmente, na evolução da carreira, o profissional passa por diversas fases, entre as posições de analista, gerente, até chegar ao cargo de diretor. Esse modelo de plano de carreira tem sido substituído, em muitas empresas, uma vez que a famosa carreira em “Y”, na qual o profissional pode escolher entre a carreira gerencial ou a técnica, já não é suficiente.
Isso porque algumas empresas pensaram em uma terceira opção, que contemplasse a evolução profissional, e assim surgiu a carreira em “W”. O sistema é empregado com sucesso em empresas de tecnologia, pois garante a todos os cargos o mesmo nível de equivalência.
O fato é que há uma complexidade na trilha das carreiras, já que, dependendo da empresa, há ainda outros fatores que influenciam no nível de gerenciamento, e conforme a área de atuação, esse tipo de organograma pode não se adequar. Em linhas gerais, a carreira em “W” prevê áreas de baixa, média e alta complexidades, ou seja, áreas operacional, administrativa, técnica, executiva, de especialidades e multifuncionalidades. Todas autogerenciáveis.
A verdade é que, na teoria, qualquer empresa pode ter carreiras paralelas. Vai depender apenas da importância que os diretores, presidentes e sócios dão ao fato de terem pessoas bem qualificadas em suas áreas de conhecimento.