Muitas das maiores companhias do mundo já tiveram de lidar com boatos a respeito dos produtos e serviços que vendem. Minhocas nos hamburgueres e ratos nos refrigerantes estão entre as histórias que circulam por aí.
Isso não é novidade nenhuma, mas com a internet a informação falsa viaja em uma velocidade incomparável. Quem nunca recebeu fake news pelo Whatsapp?
Pode haver muitos interesses por trás dos boatos, mas uma explicação é mais simples: pessoas gostam de histórias e, quanto mais absurdas, mais atenção elas atraem.
Se você trabalha na área de comunicação de uma empresa ou tem seu próprio negócio, é bem possível que um dia tenha de lidar com um boato sobre sua organização.
Para gerenciar este tipo de crise, um bom primeiro passo é deixar os funcionários bem informados. Afinal, se os próprios colaboradores da empresa suspeitarem que a informação é verdadeira, por que os consumidores não suspeitariam?
Por isso, é fundamental ter um canal de comunicação interna eficiente, onde a informação é transmitida com transparência e agilidade.
Além disso, é preciso alimentar o público com informações verdadeiras, vindas de fontes confiáveis e com a maior rapidez possível. Dificilmente um boato se espalha se a empresa age rapidamente e com assertividade.
Boatos se disseminam diante da inação das empresas. Cada minuto de silêncio pode ser mortal para a credibilidade da marca.
É importante notar que muitas vezes as informações falsas são espalhadas em momentos de grandes movimentações nas empresas. É comum, por exemplo, que notícias de demissões em massa circulem pelos corredores das organizações.
Nesses casos, nem sempre é possível esclarecer tudo rapidamente, pois muitas vezes são decisões estratégicas delicadas da direção da empresa.
Para este tipo de situação, o RH e a direção devem estar muito bem alinhados, preparados para lidar com a insegurança dos colaboradores.