Ultimamente, um dos termos mais falados no mundo corporativo é gestão colaborativa. Soa bem, é moderno e está na moda. No entanto, poucos sabem exatamente o que significa e a melhor maneira de aplicar este conceito em uma empresa.
A chave da gestão colaborativa é a descentralização das decisões.
Aqui, as resoluções importantes para a empresa não estão nas mãos de poucos sócios, acionistas ou executivos. A proposta é que todos façam parte do planejamento estratégico e que diferentes colaboradores fiquem responsáveis por diferentes projetos.
A hierarquia é dissolvida em uma estrutura mais aberta e aproveita-se melhor o talento e o potencial de cada um em diferentes áreas.
Por isso, a gestão colaborativa leva a uma participação e um envolvimento mais efetivos por parte dos colaboradores, já que todos se sentem igualmente responsáveis pelo sucesso da empresa.
Os resultados tendem a ser positivos, pois encontram-se soluções mais criativas e dinâmicas do que se as decisões fossem tomadas sempre pelas mesmas pessoas.
Cuidados a se tomar
No entanto, as vantagens da gestão colaborativa podem esconder armadilhas. Como não há uma figura clara de chefia, tarefas podem terminar incompletas e a responsabilidade por elas pode ficar difusa entre diversas pessoas.
Portanto, em uma empresa que adota a gestão colaborativa, é importante que haja lideranças preparadas para lidar com esse tipo de questão.
Delegar tarefas, definir responsabilidades e acompanhar o andamento dos processos são algumas das funções de um líder em uma empresa que aplica esta metodologia.
Outra situação comum em organizações assim é que poucas pessoas assumam muitas funções e fiquem sobrecarregadas, em oposição a colaboradores que assumem menos tarefas.
Também este problema pode ser solucionado com o olhar atento dos líderes de equipe.
Tomando-se os cuidados certos, a gestão colaborativa permite que colaboradores atuem mais motivados e conheçam melhor seus pontos fortes.