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Líder Amigo: Sonho ou Pesadelo?

 

Um ambiente de trabalho harmonioso é a busca de muitos profissionais, principalmente em se tratando do relacionamento entre líder e colaborador. No entanto, manter-se muito próximo pode trazer prejuízos para a companhia, bem como para o funcionário. Isso porque a amizade entre gestor e funcionário precisa ser baseada numa relação de maturidade, uma vez que cabe ao gestor definir claramente seus limites com a equipe.

 

Caso haja uma relação baseada em amizade, esses objetivos podem não ser cumpridos, porque, apesar da interação, a empresa continua sendo um ambiente onde a postura profissional deve prevalecer em todos os aspectos. Por vezes, por falta de experiência, muitos líderes acreditam que ter o colaborador como amigo pode ser o caminho para construir um relacionamento forte e positivo, mas acabam errando em não reconhecer as fragilidades da equipe e prejudicando sua carreira.

 

Em contrapartida, os líderes seguros são aqueles que conseguem desenvolver uma relação de amizade com sua equipe, sem afetar o seu papel na gestão dos resultados. Mas, para conquistar essa posição, o gestor precisa agir com transparência nas relações, para que a equipe perceba que pode contar com sua compreensão e empatia, mas também com a firmeza e os valores diante de atitudes que não estejam em conformidade com as expectativas da organização.

 

Nesse sentido, os profissionais comprometidos com sua evolução profissional reconhecem suas fraquezas e, apesar da relação de amizade estabelecida, buscam o feedback do gestor, para assim evoluir. Da mesma forma, um bom líder reconhece que possuir um elo com sua equipe garante profissionais mais satisfeitos e fieis à empresa, mas que, sobretudo, está comprometido com sua evolução profissional.